Uma adolescente de 16 anos e Eliomar da Silva invadiram casa da idosa, encapuzados, a torturaram e a deixaram para morrer. Foto: Divulgação PC-AM
Eliomar da Silva Fonseca, 21, “Leleco”, e uma adolescente de 16 anos são os acusados do latrocínio da comerciante Lely Braga de Almeida, 83, assassinada no dia 22 de dezembro de 2017.
Os dois foram apresentados nesta quinta-feira (11), durante coletiva na Delegacia Especializada em Roubos, Furtos e Defraudações (Derfd), pelo delegado Adriano Felix.
Comércio
O crime bárbaro aconteceu na casa da vítima, onde a mesma tinha um comércio, na rua São Miguel de Tucumã, bairro Colônia Terra Nova, zona Norte.
A dupla pulou o muro da residência, atacando a idosa quando ela estava no quintal. Eles usaram máscaras para não serem reconhecidos, já que a adolescente era vizinha de Lely. No crime foi roubado R$ 500 em espécie e moedas.
Crime bárbaro
“Foi um crime bárbaro, planejado para roubar a senhora que tinha um comércio. Eles agiram de forma truculenta, a enforcaram, amarraram e roubaram. Chegamos aos suspeitos com o trabalho investigativo e com apoio do Disque Denúncia”, falou o delegado.
Nenhum dos infratores tem passagem pela polícia e “Leleco” vai responder pelo crime de latrocínio (roubo seguido de morte), seguindo para o Centro de Detenção Provisório Masculino (CDPM), enquanto a menor apreendida será encaminhada para a Delegacia Especializada em Apuração de Atos Infracionais (Deaai).
“A adolescente confessou que agarrou a idosa, ajudou a enfocar e ainda deu socos. O maior de idade a amarrou e roubou o dinheiro. Segundo vizinhos, a dupla é intimidadora, usa drogas e ameaçava outros moradores”, explicou Adriano Felix.
Deixada para morrer
Para a advogado representante da família da vítima, Maisa Moraes, o crime chocou a sociedade pela forma como os infratores agiram contra uma idosa. “A adolescente era vizinha, conhecida, premeditou o roubo por dois meses. A dona Lely foi torturada. Eles entraram na casa encapuzados, a amarraram, bateram nela e a deixaram desfalecida, morrendo no chão”.
Por Marcos Santos
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