Em depoimento prestado no 19º Distrito Integrado de Polícia (DIP), o delegado de Polícia Civil Gustavo Sotero, 41, conta que foi atingido por um murro na madrugada deste sábado, no Porão do Alemão.
Sotero foi preso em flagrante, depois de sacar a arma e ferir quatro pessoas, acertando fatalmente o advogado Wilson Justo Filho, 35. A esposa do advogado, Fabíola Rodrigues Pinto de Oliveira, 31, foi ferida na perna.
Na delegacia, flagranteado por homicídio e lesão corporal, Sotero diz que “empurrou o agressor, que partiu para cima”, e que ao se defender efetuou os disparos.
Ele alegou ter agido em legítima defesa, após ser surpreendido por uma agressão declarada injusta, de uma pessoa não identificada, que seria a vítima fatal. O delegado explicou que atirou com o intuito de conter a agressão, “pois sequer conhecia a vítima”.
Câmeras de segurança
Na declaração, o preso afirma que as câmeras de segurança do Porão podem ser usadas para comprovar seu depoimento. Após os tiros, Sotero manteve a arma em posição de segurança e que “pediu ajuda dos seguranças, juntamente com a Polícia Militar, entregando sua arma”.
No termo, Sotero ainda conta “jamais havia disparado contra uma pessoa em toda sua vida, mesmo exercendo atividade policial, tão pouco praticou violência física contra qualquer pessoa”, e que não sabia precisar a quantidade de tiros, mas que foram “somente os disparos necessários para por fim à agressão sofrida”.
Leia o depoimento do acusado e de testemunhas: Depoimento na delegacia
Lamentável! Mesmo que não tivesse matado ninguém e tendo porte de arma, delegado não pode ir para se divertir, também armado….smj