Médicos ortopedistas terceirizados do Governo do Amazonas decidiram, às 21h30 desta quinta (23/11), uma série de passos para negociar salários atrasados. Eles não receberam agosto, setembro e outubro.
O Governo prometeu primeiro que pagaria outubro entre 18/12 e 22/12. Agosto e setembro seriam parcelados por “não constituir dívida do atual governo”. Depois, em nota distribuída na noite desta quinta (23/11), houve um recuo. O pagamento de outubro ocorreria dia 11/12 e entre 18/12 e 22/12 seria paga uma das parcelas atrasadas.
Os ortopedistas tinham pleno conhecimento da nova proposta da Secretaria Estadual de Saúde (Susam), na hora da assembleia. Nesta sexta, a direção da cooperativa apresenta à Susam uma contraproposta para não parar o serviço.
A partir de sábado (25/11), caso não haja acordo, várias manifestações já estão programadas nos hospitais e prontos-socorros de Manaus.
Unidades que seriam afetadas por manifestações
Os ortopedistas dão plantão nos principais prontos-socorros da capital, Platão Araújo, 28 de Agosto e João Lúcio. Também são responsáveis pela especialidade nos prontos-socorros da Criança, Zona Oeste e Infantil da Zona Leste (Joãozinho).
Os médicos que decidiram, em assembleia, jogar duro com o Governo do Estado, fazem cirurgias seletivas e atendimento ambulatorial.
“A ideia é negociar. Qualquer manifestação que altere nossa rotina não é boa para ninguém e queremos evitar isso. Mas não estamos dispostos a aceitar mais o tratamento que recebemos até agora”, disse um dos médicos.
A assembleia, segundo a fonte do portal, não descartou judicialização das dívidas e endurecimento das relações com o Governo. “Ninguém fará nada, antes de esgotar a última negociação, mas o prazo é esta sexta (24/11)”, disse a fonte.
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