Aderbal Lana prepara candidatura à FAF e agradece lembrança para título de Cidadão do Amazonas

Aderbal Lana trabalha como treinador desde 1979

Aderbal Lana e os filhos Yorran e Wynna, hoje (14/11/2017), quando falou ao portal

O técnico Aderbal Lana, 71, está fazendo os preparativos finais para concorrer à presidência da Federação Amazonense de Futebol (FAF). “Quero oferecer uma alternativa para o futebol daqui. É muito talento para ser desperdiçado”, disse o treinador, hoje (14/11), ao Portal do Marcos Santos.

O treinador estava especialmente feliz com a lembrança do nome dele para receber o título de cidadão do Amazonas. A proposta é do deputado Sinézio Campos e deve começar a tramitar na Assembleia Legislativa. “A gente trabalha pela sobrevivência, pela família e porque gosta da profissão. Quando vem um reconhecimento como esse, que mostra nossa afinidade com o Amazonas, é pra ficar feliz, né?”, disse.

Lana, natural de Uberlândia (MG), atualmente se divide entre Itumbiara (GO) e Manaus, onde estão os filhos e o trabalho. Prometeu que abandonaria a carreira de treinador aos 71 anos, que acaba de completar, e não está à frente de nenhum clube.

 

Títulos de Aderbal Lana

O treinador tem conquistado títulos desde 1979, quando iniciou a carreira de técnico sendo campeão no Mixto, de Cuiabá (MT). No Amazonas, onde veio para comandar o Nacional, deixou o nome marcado pelos quatro títulos estaduais nacionalinos. E pela bela participação no Campeonato Brasileiro, correspondente da Série A, em 1985, e na Copa do Brasil, em 2013.

A lembrança mais forte do torcedor, porém, vem da temporada à frente do São Raimundo. Vice-campeão da Série C de 1999, o time ficou sete anos (2000-2006) na Série B. Conquistou três títulos estaduais e outros três da Copa Norte. Foi campeão do torneio seletivo para a Copa dos Campeões e semifinalista da Copa Conmebol. É o único time amazonense a conquistar títulos envolvendo clubes fora do Amazonas.

 

FAF para Aderbal Lana

Lana afirma que chegou a hora de mudar a cúpula do futebol amazonense. “A principal razão para não termos futebol é a falta de confiança do investidor. Viu o que aconteceu no futebol feminino? O Bosco Bindá ajudou o Iranduba e teve que deixar o clube para fundar o 3B para realizar seus projetos. Mas não ficou por aí: tentaram expulsá-lo do futebol porque não aceitou a regra do ‘sim senhor’ para os dirigentes. É isso que quero combater”, disse o treinador.

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