Os auditores fiscais da Receita Federal iniciaram segunda-feira (06/11) uma operação padrão em todo Brasil. “Em Manaus o movimento atinge os 70% permitidos em lei”, afirma o representante da Delegacia do Amazonas do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindfisco), José Jefferson. A previsão é que as empresas da Zona Franca fiquem sem matéria-prima em dez dias.
A estratégia dos fiscais prevê fiscalização de todas as cargas, a maioria como se fosse canal vermelho. Só as perecíveis, como alimentos, remédios e urnas funerárias, terão liberação de urgência. O trabalho será feito apenas por 30% do efetivo, que já é pequeno trabalhando na totalidade. Os auditores deixam, com o expediente normal, “pátio limpo”, isto é, liberando as cargas diariamente. Isso visa não desabastecer de matéria-prima as indústrias do Polo Industrial de Manaus (PIM).
“A mercadoria vai acumular e as fábricas, em plena produção do Natal, começarão a parar por falta de insumos”, disse um despachante, ao Portal do Marcos Santos.
O movimento foi deflagrado porque o governo Michel Temer havia combinado a regulamentação do bônus de eficiência. Dia 2 de setembro, o ministro do Planejamento, Diogo Oliveira, firmou compromisso de resolver a questão até fim de outubro. A Diretoria Executiva Nacional (DEN) esperou até o fim do prazo, em 31 de outubro, e iniciou a operação.
Mobilização
Há greve, desde o dia 1º/11, fora da repartição às terças, quartas e quintas. As segundas e sextas, as turmas da Delegacia da Receita Federal de Julgamento (DRJ) paralisam os julgamentos. Todos os grupos e equipes de trabalho, projetos, reuniões gerenciais e iniciativas de incremento de arrecadação estão paralisados.
“Os auditores e a cúpula da Receita estão unidos para garantir o cumprimento da Lei nº 13.464/17. A categoria continuará mobilizada até decreto do bônus da eficiência e a progressão na tabela de vencimentos”, diz comunicado distribuído nacionalmente.
Veja o documento que os auditores fiscais fazem circular pelo Brasil, elaborado pelo Comando Nacional de Mobilização.
Pobrezinhos ganham tão pouco… .
Funcionários públicos da elite que têm salários acima de 20 mil e na sua maioria são batedores de carimbo. Uma vergonha o poder público não tomar alguma medida contra essa turma que só sabe prejudicar quem realmente trabalha.
Batedor de carimbó é sua mãe…
Total falta de argumento, leva à uma resposta desse nível.
Infelizmente os sindicatos dos empregados das empresas privadas não têm a força dos sindicatos de empresas públicas.
Hoje, com a reforma trabalhista, esses sindicatos perderam ainda mais suas expressões.
Sou a favor de qualquer movimento por salários mais justos, porém meus amigos auditores, vamos cobsiderar, seus salários são muito mais que justos.
Vão trabalhar e ajudem os trabalhadores menos favorecidos a ganharem seus míseros salários.
Não façam terrorismos com a ZFM.