Mais da metade do Amazonas terá ação da Polícia Federal no pleito deste domingo

Ao todo, 33 Municípios do interior, incluindo a capital, terão ação efetiva da Polícia Federal. Em 15 cidades e na capital, PF estará presente com equipes. Em outras 17 haverá monitoramento federal pelo CICC, que também é usado pela fiscalização da propaganda. Foto: Divulgação TSE

Mais de 50% do território do Amazonas terá reforço de segurança federal durante a realização do segundo turno das eleições, neste domingo (27), que vão eleger o futuro governador do Estado. Ao todo, 33 cidades serão monitoradas pela Polícia Federal neste pleito.

A PF terá equipes e delegados atuando diretamente em 15 Municípios do interior, além da capital Manaus, e estará monitorando, de forma remota, mais 17 cidades do Amazonas, com apoio do sistema de segurança pública estadual.

Assim como no primeiro turno, serão utilizadas 284 câmeras para o monitoramento do pleito eleitoral, sendo 272 delas em Manaus e mais 12 em Presidente Figueiredo, tudo coordenado no Centro Integrado de Comando e Controle do Amazonas (CICC-AM). Nos demais municípios, o CICC atuará com o modelo de Célula Integrada de Coordenação Operacional (Cicop), que contará com representantes das Polícias Civil e Militar e do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM).

O diretor geral do Tribunal, Messias Andrade, afirma que o monitoramento nos outros 17 Municípios será feito a partir da estrutura disponível no CICC e que também é um teste para os próximos pleitos, a partir de 2018. Ele explica que este ano conseguiram triplicar a presença da PF no interior, para coibir, principalmente, irregularidades como captação do sufrágio (compra de votos) e transporte ilegal de eleitores, por exemplo. Todo o reforço da PF é de fora do Estado, totalizando 95 homens.

Ao todo, serão 2.490 homens das tropas federais para atender o Estado, com 1.890 do Exército Brasileiro, 325 da Marinha e 275 da Aeronáutica. Também estarão atuando em toda cidade amazonense 2.147 policiais militares e 90 da Polícia Civil.

“Todos os Municípios e a capital terão policiamento durante o pleito e o pedido de tropas federais é baseado no histórico de violência e tumulto já registrados em eleições passadas nos locais”, explica o secretário judiciário do Tribunal Regional, Waldiney Siqueira.

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