Estamos no restaurante de cozinha espanhola badalado, em Sampa, e pedimos o menu degustação – aquele em que o chef dá uma de parintinense e faz a simostrância, exibindo o que tem de melhor na casa, em pequenas porções. Na hora de servir, um circunspecto garçom fala, com voz grave, concentrada, num sotaque hispânico-paulista, explicando a imersão na cozinha mediterrânea.
Irreverente, um dos nossos amigos à mesa indaga: “O Alejandro é espanhol? “. E o outro garçom, veia de humor aberta: “Não é, mas gostaria de ser”.
“E de onde ele é?”, pergunto eu. “Parece que é baiano”, responde o irreverente, que, aliás, é piauiense. Moral da história, o que seria de São Paulo se não fossem os nordestinos?
PS: “Alejandro” na verdade se chama Alessandro. E, quando todos os garçons da casa já estavam rindo da papagaiada, ele próprio vem à mesa e confessa: “Sou paulista, mas meus pais são todos pernambucanos”.
Marcos ,avisa aos Coloridos para não deixarem de visitar em Sampa, na Rua Haddok Lobo uma padaria chamada Bella Paulista.Um grande abraço aos Cats……….