Prefeito de Tapauá, Zezito, é preso por corrupção e “mensalinho” na Operação Tapauara

Operação foi deflagrada para investigar esquema de corrupção e fraude em licitações, além de pagamento de propina a políticos de Tapauá. Prefeito da cidade foi preso hoje. Foto: Divulgação

O prefeito do município de Tapauá, José Bezerra Guedes, o Zezito (PMDB), foi preso nesta terça-feira (28), durante a Operação Tapauara, deflagrada pelo Ministério Público do Estado (MP-AM), com apoio da Polícia Civil.

Durante a ação, que visa combater crimes de corrupção e fraude em licitações envolvendo políticos e empresários, estão sendo cumpridos mandados de prisão preventiva, de condução coercitiva e de busca e apreensão, estão sendo cumpridos na capital e no município do Estado.

Os trabalhos contam com equipes da Controladoria Geral da União (CGU), Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) e Delegacia Especializada no Combate ao Crime Organizado (DRCO).

Políticos

Também são alvos da operação, o vereador e presidente da Câmara de Tapauá, Alvemir Oliveira Maia, o empresário Walter de Oliveira Maia e o representante do município Euclides Guedes.

O prefeito de Tapauá foi preso e está sendo levado para a sede do MP. “Alguns mandados também estão sendo cumpridos na capital”, adiantou o procurador do MP, Fábio Monteiro. Uma coletiva está marcada para às 10h, na sede do órgão.

A Tapauara visa cumprir 10 mandados de prisão preventiva; 9 mandados de condução coercitiva; 9 mandados de busca pessoal; 26 medidas de busca e apreensão, devendo ser apreendidos documentos, celulares, computadores e veículos na Prefeitura, residências e empresas investigadas.

A operação

Uma denúncia feita ao Ministério Público deu início às investigações sobre pagamento de propina a servidores públicos e vereadores do município, por meio da empresa V. W. Comércio, Construções e Transportes LTDA, administrada pelo irmão do vereador Alvemir Maia, presidente da Câmara, o empresário Walter Oliveira Maia, “Waltinho”, que também teve prisão preventiva decretada.

Segundo as investigações, a organização criminosa movimentava um esquema de corrupção com propina e uma espécie de “mensalinho” pago a vereadores para aprovar medidas e licitações.

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