Sexto envolvido na morte do maquiador de salão no Vieiralves confirma “Sapo” como mandante e que foi chamado para fazer um “corre”. Veja vídeos

Dione Costa é o último envolvido listado nas investigações a ser preso pela morte do maquiador. Ele disse que foi chamado para fazer um “corre de assalto”. Fotos: Erlon Rodrigues/ PC-AM

Dione Costa dos Santos, 25, o “Macaquinho”, é o sexto preso envolvido na execução maquiador e cabeleireiro João Felipe de Oliveira Martins, 22, dentro do salão de beleza Sempre Bella, na rua Tarauacá, no conjunto Vieiralves, bairro Nossa Senhora das Graças, zona Centro-Sul. O crime ocorreu no dia 30 de agosto.

O delegado Juan Valério, titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), contou nesta segunda-feira (6) detalhes da prisão e da investigação, fazendo uma ressalva: “Todas as pessoas que tiveram alguma participação no crime serão indiciados por homicídio, independente se apenas fizeram uma corrida, ajudaram na fuga ou serviram de isca. Todos estão presos preventivamente por homicídio”, disse Valério.

Corre

Na apresentação de Dione, ele afirmou que foi chamado para fazer o famoso “corre de assalto”, e que se soubesse que era uma execução, não teria ido. Ele é o homem que aparece nas imagens pilotando a moto na qual o atirador Diego Sabino, o “Olhão”, estava fugindo logo após ter atirado em João.

“Macaquinho” foi detido no dia 30 de outubro, por volta das 9h, em via pública no bairro Aleixo, zona Centro-Sul da cidade. O mandado de prisão em nome de Dione foi expedido no dia 15 de setembro deste ano, pelo juiz Mauro Moraes Antony, da 3ª Vara do Tribunal do Júri.

Segundo o delegado, Dione ainda teria entregado a arma de fogo usada no crime. Conforme Valério, ele assumiu a participação no delito.

Função delimitada

“Cada um teve sua função delimitada na cena do crime. Sabemos que a ordem partiu de Mateus da Costa Vieira, 28, o “Sapo”, que está cumprido pena por homicídio na Unidade Prisional do Puraquequara (UPP). Ele também teve mandado de prisão preventiva representado pela participação no homicídio do maquiador”, falou Juan Valério.

O titular da DEHS contou que “Sapo” já foi ouvido na delegacia, contando que conhecia a vítima e a irmã, que também foi assassinada quando os dois moravam no Mauazinho. “Ouvimos também o comparsa de dentro do presídio do ‘Sapo’, o Radson Rafael Bonates, que disse que recebeu a missão para pegar pessoas para realizar a execução”.

“Todos os presos confirmam ser ele o mandante. Mas sabemos que ele está preso pela morte da irmã do João, que segundo o próprio preso era usuária de drogas junto com o maquiador”, disse o delegado.

Em consulta ao Sistema Integrado de Segurança Pública (Sisp), Dione tem passagem pela polícia por tráfico de drogas. O infrator foi indiciado por homicídio qualificado. Logo após os trâmites legais, ele será conduzido ao Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM), onde irá permanecer à disposição da Justiça.

Para Juan Valério, cada um dos envolvidos teve sua função delimitada na cena do crime e todos confirmam que foi do “Sapo” que partiu a ordem da execução

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