Moradores das comunidades aprovam texto final do Plano de Gestão da RDS do Tupé

Moradores das seis comunidades que integram a Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Tupé participam nesta sexta-feira, 25/8, na comunidade Agrovila, da reunião de aprovação do documento final do Plano de Gestão da Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Tupé. O plano de gestão traça as regras de uso da reserva com base nas demandas locais e nos preceitos que regem essa categoria de unidade de conservação (RDS). O documento levou um ano e meio para ficar pronto e é resultado de um trabalho coletivo de construção das bases que nortearão, daqui para frente, todas as atividades desenvolvidas na unidade.

“Este será um dia importante para a RDS por conta da conquista que representa a finalização do Plano de Gestão, construído a partir de muita discussão com a participação direta dos principais interessados, que são as famílias ribeirinhas que moram nas comunidades. Isso demonstra o compromisso assumido pelo prefeito Arthur Virgílio Neto em realizar uma gestão compartilhada e voltada para a melhoria da qualidade de vida de toda a população do município”, afirma o secretário municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Antonio Nelson de Oliveira Júnior.

O plano é resultado de diversas discussões. Foi submetido à consulta pública on-line, consulta presencial reunindo comunitários e representantes de instituições governamentais e não-governamentais e revisão na Câmara Técnica do Conselho Deliberativo da RDS. Agora será aprovado durante reunião ordinária do conselho. “Os processos participativos e o fortalecimento dos conselhos gestores das áreas protegidas sempre foram vistos pela atual gestão como mecanismos de aproximação do poder público municipal com as comunidades”, explica o diretor de Áreas Protegidas da Semmas, Márcio Bentes.

O trabalho, realizado pela Terra Consultoria Ambiental, por meio de contrato licitatório, consistiu na realização de diagnóstico socioambiental e construção do planejamento de ações por meio de programas de gestão de forma participativa. A potencialização do turismo de base comunitária, a melhoria da organização das comunidades e do monitoramento e controle do uso dos recursos naturais são exemplos dos benefícios que todo esse trabalho trará para aquela região.

 

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