Aeroporto revela os reflexos da mudança na economia brasileira. Notícia boa é a chegada de voos lotados de europeus

O aeroporto Eduardo Gomes, que o Governo Federal anuncia estar pronto para receber 13 milhões de passageiros por ano, revela como a crise econômica está influenciando a vida real. A diferença entre as moedas norte-americana e europeia diminuiu, com o dólar perto de R$ 3,40, no câmbio oficial, e o euro próximo dos R$ 3,70. Resultado: voos para Miami vazios e os indo ou vindo de Lisboa lotados. A Europa virou destino preferencial, aproveitando o voo da TAP.

 

Atônitos

Pessoal de voo da TAM, a caminho de Miami, esta semana, observava atônito a fila sem passageiros. A empresa já diminuiu a frequência para apenas três vezes por semana, operando nos demais dias em parceria com a American Airlines.

 

Lisboa

A TAP, que opera o voo Manaus-Lisboa-Manaus, segunda, quinta e sábado, é um atrativo a mais para quem quer viajar ao continente europeu. Voando na ida por Belém, onde para uma hora e segue em frente sem trocar aeronave, chega em 11 horas à capital portuguesa. Se o passageiro quiser pode ficar lá o tempo que for necessário e depois seguir para outro destino na Europa, sem pagar mais nada.

 

Atração

Se viajar para a Europa e os EUA ficou caro para os brasileiros, por causa do câmbio, o Brasil virou um paraíso para europeus e norte-americanos pelo mesmo motivo. Só que, enquanto os voos de Lisboa estão chegando lotados à capital amazonense, as aeronaves de Miami chegam vazias. O que há? Falta de investimento promocional no turismo nos EUA. A Flórida tem tradição na pesca esportiva. E a temporada do tucunaré no Amazonas começa nas próximas semanas. É só aproveitar.

 

Preços

O passageiro só precisa ter cuidado com os preços. Além da desvalorização do real, que pode pregar peças no cartão de crédito, os preços estão sendo reajustados, tanto em euro quanto em dólar.

 

Panavueiro no jiu-jítsu

Os professores Marcelinho Medeiros e Massulo, da academia Medeiros, fizeram um vídeo anunciando o rebaixamento de faixa do atleta Júnior. Ele chegou à academia com a faixa marrom, a última antes da preta, grau máximo do lutador, e eles decidiram rebaixá-lo para roxa. Os dois fazem a grave denúncia de que tem academia vendendo diploma. A decisão é inédita. Mestre Nonato Machado, faixa vermelha e preta (coral) não gostou: “Que existe venda de diploma existe e a federação deveria fazer algo a respeito. Mas deviam tê-lo feito treinar mais para merecer a marrom e não humilhá-lo desse jeito”, ensinou. O vídeo do rebaixamento viralizou nas mídias sociais. Veja:

 

Plaza e Manauara

O que os shoppings Manauara e Plaza têm em comum? Os assaltos recentes, com tiros disparados. Em ambos os casos os ladrões foram presos. No Plaza, a Rocam agiu muito rápido. A segurança desses locais precisa ser reforçada.

 

Produto

A polícia ainda busca o grosso das joias roubadas da Didonna, no Manauara, e outros envolvidos no assalto. No caso do DB do Plaza shopping, a Rocam agiu rápido e resgatou R$ 13.700,00 que haviam sido levados pelo casal Jotaci José Souza Silva, 42, e Maiara de Andrade Pinheiro, 21. Um tiro chegou a ser disparado por segurança, em direção a Maiara, mas não pegou.

 

Ciranda

Os cirandeiros de Manacapuru não se encolheram com o corte do R$ 1,1 milhão para cada ciranda na verba do Governo do Estado. Nem com os R$ 500 mil de consolo, prometidos depois da pressão contra o governador José Melo nas mídias sociais. Hoje, às 16h, estarão na ponte Rio Negro fazendo um panavueiro de protesto.

 

Champanhe ou vinho?

Cuidado. Champanhe, uma denominação de origem privativa da região francesa, é vinho também. Na Espanha, o vinho espumante se chama Cava. Na Itália, Prosecco. No Brasil, Argentina, Chile e, em Portugal e outros países, simplesmente espumante. Temos, então, vinhos tinto, rosê, branco e espumante. Ah, e o correto, ao oferecer as duas opções a alguém é: vinho tinto ou espumante? Se quiser incrementar o negócio pode perguntar: vinho tinto ou espumante Champanhe (cava, prosecco etc.)?

 

Enófilo, enólogo e sommelier

Outro erro comum no mundo do vinho é chamar quem conhece, entende ou apenas gosta de vinho de “enólogo”. O título só se aplica ao engenheiro agrônomo que fabrica o vinho, o produtor. O correto para quem apenas aprecia, conhecendo ou não, é enófilo. O termo sommelier se aplica ao maitre, o garçom (eles detestam ser chamados assim) que oferece as combinações de vinho e comida, a harmonização. Manaus, portanto, não tem enólogo. Aqui ninguém produz vinho.

 

Harmonização

Atenção que peixe harmoniza com vinhos brancos, que devem ser servidos bem gelados, ou com espumante, um pouco menos, sempre evitando o rala-rala.

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