Projeto ‘Água Doce’ reúne estudantes da Uninorte para ação em igarapés da capital

A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp), promoveu uma ação ambiental em parceria com o projeto “Água Doce”, envolvendo estudantes dos cursos de Engenharia, Arquitetura e Urbanismo da Uninorte.

A atividade de campo teve como objetivo fortalecer a educação ambiental, aliando teoria e prática em locais estratégicos da zona Oeste da cidade, onde os jovens puderam conhecer de perto projetos sustentáveis em andamento.

Pontos visitados

Um dos pontos visitados foi o igarapé do Franco, um dos maiores da capital, onde os universitários acompanharam o funcionamento das ecobarreiras instaladas pela Semulsp. A tecnologia tem papel fundamental na contenção de resíduos sólidos, impedindo que esses materiais atinjam o rio Negro. Os estudantes também participaram de uma coleta simbólica de lixo, refletindo sobre os impactos do consumo e do descarte inadequado de plásticos.

“Foi uma experiência muito além da sala de aula. Ver a ecobarreira funcionando e ouvir dos próprios gestores públicos sobre os resultados alcançados nos fez perceber como pequenas ações podem gerar grandes mudanças”, destacou Ana Beatriz Lima, aluna do curso de Engenharia.

Atividade

O secretário da Semulsp, Sabá Reis, acompanhou a atividade e ressaltou a importância do engajamento da juventude: “Receber esses estudantes aqui é essencial. São eles que levarão adiante o compromisso com o meio ambiente. Mostrar o que está sendo feito na cidade é uma forma de inspirar novas soluções”.

A programação incluiu também uma visita à Lagoa da Compensa, que está passando por um processo de revitalização e despoluição. No local, os alunos conheceram o projeto urbanístico reconhecido internacionalmente por suas práticas sustentáveis. Além da parte técnica, houve momentos de contemplação da natureza, com passeio de pedalinho e observação de aves aquáticas.

Cursos

Para a coordenadora dos cursos da Uninorte, professora Diana Soares, proporcionar esse tipo de vivência fortalece o perfil dos futuros profissionais. “Nosso papel é formar engenheiros e arquitetos conscientes de seu impacto no mundo. Essa experiência mostrou que é possível construir cidades melhores a partir do respeito ao meio ambiente”.

A ação da universidade integra o movimento nacional “Ser Sustentável”, promovido pela mantenedora Ser Educacional, e reforça a importância da formação prática aliada ao compromisso socioambiental.