MPAM abre investigação sobre atraso de salários dos funcionários terceirizados do Instituto Dona Lindu

MPAM abre investigação sobre atraso de salários dos funcionários terceirizados do Instituto Dona Lindu

Denúncias relatam sete meses de atraso nos pagamentos (Foto: Rodrigo Santos/SES-AM)

O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM), por meio da 13ª Promotoria de Justiça Especializada na Defesa e Proteção ao Patrimônio Público (13ª PRODEPPP), instaurou um procedimento preparatório para investigar denúncias de atraso nos salários e 13º dos funcionários da empresa terceirizada R.G.P. da Silva Ltda, contratada para prestação de serviços ao Instituto da Mulher Dona Lindu, zona centro-sul de Manaus.

A decisão, publicada nesta segunda-feira (10/06), tem como objetivo apurar as circunstâncias que levaram aos atrasos nos pagamentos dos funcionários terceirizados, assegurando a proteção dos direitos trabalhistas e a transparência na gestão dos recursos públicos.

A Notícia de Fato n.º 06.2024.00000439-7 descreve a situação de funcionários que enfrentam atrasos salariais há sete meses. Diante dessas informações, a promotoria decidiu instaurar o procedimento preparatório de mesmo número.

Entre as medidas adotadas, estão a requisição de informações ao Instituto da Mulher Dona Lindu, contratante dos serviços da empresa terceirizada, e à Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES/AM), para esclarecer detalhes sobre os contratos e processos licitatórios envolvidos.

Além disso, foi determinada a extração de cópia dos autos para a instauração de um procedimento preparatório apartado, voltado para investigar possíveis irregularidades relacionadas ao descumprimento de carga horária por parte de uma funcionária.

A ação, conduzida pela promotora de Justiça Cley Barbosa Martins, titular da 13ª PRODEPPP, fundamenta-se nas atribuições conferidas ao Ministério Público pela Constituição Federal, legislação específica e resoluções pertinentes, visando garantir a proteção dos direitos dos trabalhadores, especialmente no que diz respeito ao pagamento pontual de salários.

A promotora de Justiça destacou a importância dessa atuação diante das denúncias de atrasos salariais enfrentados pelos trabalhadores, enfatizando que o papel do Ministério Público é assegurar a transparência e a legalidade na utilização dos recursos públicos. “Nossa função é garantir que os direitos trabalhistas sejam respeitados e que os recursos públicos sejam utilizados de forma transparente e legal. Estamos diligenciando para esclarecer os fatos e tomar as medidas necessárias para proteger os interesses dos trabalhadores”, ressaltou.

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