Israel Paulain se manifesta indignado diante do caos no Garantido e pede que presidente pague trabalhadores

Israel Paulain se manifesta indignado diante do caos no Garantido e pede que presidente pague trabalhadores

“Presidente, pague os trabalhadores”. Foi a cobrança feita pelo apresentador do boi Garantido Israel Paulain ao presidente Antônio Andrade, diante do caos na Cidade Garantido na noite de ontem. Já era início da madrugada de sábado quando o item divulgou um vídeo nas redes sociais indignado e fazendo duras cobranças à diretoria.

Por volta de 21h de ontem, salas foram invadidas, vidraças quebradas, quadros e galeria de troféus danificados e alguns módulos alegóricos foram queimados depois que os trabalhadores receberam a confirmação de que a continuidade do pagamento ficaria para este sábado.

A cobrança dos trabalhadores pelo pagamento se transformou em ato de vandalismo, o que causou revolta e espanto. Paulain não se conteve. “Eu estou muito indignado, estarrecido, com vergonha”, bradou o apresentador.

Artistas

“Presidente, pague nossos trabalhadores. É humilhante, degradante, ver o que o mundo está vendo, o maior artista da história do Festival Jair Mendes mendigando na Cidade Garantido, pedindo para que seja pago, artistas que já contribuíram com o espetáculo precisam receber suas parcelas, independente do resultado, que é meu caso, segunda parcela. É um direito de todos nós”, disse.

Israel não se conforma com a destruição do patrimônio do bumbá e diz que essas atitudes só confirmam que o Garantido vive a maior crise institucional da sua história e isso tem que cessar.

“Ver o patrimônio do boi Garantido incendiado é doloroso, dói na alma. Isso envergonha o nome do Garantido mundo afora. Somos prejudicados diante dos patrocinadores. Essa é a maior crise institucional do Garantido e do Festival de Parintins e isso precisa cessar.
Ninguém pode manchar nossa história. Precisamos resolver isso e voltar a ter sustentação administrativa e fortalecer o corpo artístico”, falou.

Outra que se manifestou também pela madrugada foi a levantadora de toadas Márcia Siqueira, a única entre os quatro defensores do item que não entregou o cargo. Ela pediu em uma postagem na rede social que o presidente Antônio Andrade renuncie e disse que os trabalhadores precisam ser pagos.

A continuidade do pagamento dos trabalhadores de alegorias está marcada para hoje de manhã e do tribal no horário da tarde.

Por Peta Cid

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