
Richard Bernard Moore deveria ter sido executado por meio de injeção letal em 2020, mas fabricantes de medicamentos têm se recusado a fornecer os ingredientes para esse método. Foto: Divulgação
Richard Bernard Moore, 57, que foi condenado à pena de morte na Carolina do Sul (EUA) pelo crime de assassinato, escolheu ser executado pelo pelotão de fuzilamento em vez da cadeira elétrica. Sua execução estava marcada para o próximo dia 29, mas foi suspensa pela Suprema Corte da Carolina do Sul.
A execução de Moore deveria ter ocorrido por meio de injeção letal em 2020, mas fabricantes de medicamentos têm se recusado a fornecer os ingredientes necessários para esse método, e o estado norte-americano está abandonando-o. Por isso, ele teve de escolher entre a cadeira elétrica e o fuzilamento.
Moore aguarda sua execução desde 2001. Ele foi condenado pelo assassinato do balconista James Mahoney, em 1999, na cidade de Spartanburg, na Carolina do Sul.
O prisioneiro é o quarto norte-americano a escolher o método de fuzilamento desde 1976, quando a Suprema Corte Americana restabeleceu a pena de morte no país.
Os advogados de Richard Bernard Moore consideram que ser forçado a escolher entre um pelotão de fuzilamento e a cadeira elétrica é uma “punição cruel e incomum”, e ainda que a condenação dele não justifica a execução, sendo uma sentença desproporcional em comparação com outros crimes semelhantes.
Deixe um comentário