Maiores artistas plásticos do AM ganham a galeria Amazônia World Art, de Cleia Viana, nas redes sociais

Maiores artistas plásticos do AM

Maiores artistas plásticos do AM estão sendo reunidos na galeria virtual criada por Cleia Viana (foto), uma das mais experientes gestora das artes no Amazonas

Os maiores artistas plásticos do Amazonas estão na Internet, para o mundo ver, através do Instagram e do Facebook. Trata-se da Amazônia World Art (AWA). A iniciativa é da criadora de galerias e museus Cleia Viana, transferida do presencial para a Internet pela pandemia. Buy Chaves, Evanil Maciel, Gisele Alfaia, Hadna Abreu, Helem Rossy, Jair Jacqmont, Jandr Reis, Manausmacaco, Nelson Falcão, Rubens Belém, Rui Machado e Zeca Nazaré são os nomes que fazem parte do primeiro portfólio da AWA.

“Minha vida é trabalhar com a arte, seja ministrando aulas de Língua Portuguesa e Literatura ou como colaboradora da Secretaria de Estado de Cultura onde trabalhei por mais de 20 anos. Como diretora da Galeria do Largo, por quase oito anos, coordenei mais de 60 exposições e fiz curadoria de inúmeras outras”, lembra. Entre os destaques do portfólio da curadora está a Pré Bienal de Artes ‘Dos lápis de Di ao festim das barrancas’, com 36 artistas amazonenses e com destaque à exposição de pinturas, desenhos e joias de Di Cavalcanti“, explica Cleia.

Durante um ano, como parintinense, ela foi secretária de Cultura e Turismo de Parintins. “Fiz a gestão de diferentes atividades, de exposição de arte ao Festival Folclórico e o Festival de Pastorinhas. De volta a Manaus fui gestora de oito museus do Estado, cada um com uma linguagem diferente. Destaco a criação da Galeria Manoel Santiago, no segunda andar do Palacete Provincial, e a realização do Circuito de Artes Visuais, nos equipamentos culturais do entorno do Teatro Amazonas”, acrescenta.

A galeria de arte virtual AWA é um sonho antigo. “É virtual, mas as obras são físicas. Funciona nas redes sociais (Instagram e Facebook), como vitrine para os artistas e exposição para quem busca esse tipo de produto. O acesso e o consumo são fáceis e confortáveis porque não importa onde a pessoa esteja, basta ter internet. E se quiser adquirir uma obra é só expressar interesse, deixando recado nos comentários ou clicar no bit.ly que está lá em cima na bio da Galeria. Ele se destaca, normalmente, porque está em azul. Depois é só clicar e mandar mensagem direta pelo WhatsApp da galeria. Simples assim!”, enfatiza.

Maiores artistas plásticos do AM

Quadro de Evanil Maciel, em destaque na AWA

Cleia anuncia que, em breve, vai ampliar o portfólio da AWA. Representa hoje 12 artistas. “Eu adoraria trabalhar com muito mais, porém, tenho que dar respostas para eles. Informar o público e movimentar as redes dá muito trabalho. Quem sabe, mais para a frente, eu consiga trabalhar com mais”, enfatiza. “Os artistas que estão conosco representam nossa diversidade amazônica, refletem a beleza de seu tempo e a delicadeza poética que só a arte produz. Há muito deixaram de fazer uma arte regional para tornar-se universal”, destaca.

Maiores artistas plásticos do AM

Tela de Rubens Belém, novo artista parintinense em destaque

 

Parcerias

Graças ao enorme traquejo adquirido com o trabalho junto ao mundo das artes, Cleia anuncia a busca de parcerias. Serão outras galerias brasileiras, lojas de decoração e arquitetos, que hoje dominam esse mercado. “Nossa galeria é comercial”, lembra.

Algumas obras expostas nas redes sociais, muitas vezes, podem não estar mais disponíveis. O universo da internet é muito rápido. “A gente acaba de postar, às vezes, e já tem pessoas curtindo ou interessados em adquirir a obra. Contudo, o que mais me encanta com esse trabalho é poder mostrar para o mundo o que é produzido no Amazonas”, diz Cleia.

 

Internacional

A AWA mal nasceu e já tem clientes em países como Alemanha, França, Suíça e Áustria. “O foco é o consumidor, esteja ele onde estiver. Estou de olho nesse mercado internacional. Vou trabalhar intensamente para que as coisas aconteçam e meu desejo é que todos que gostam de arte se encantem e se apropriem da galeria. Precisamos gerar valores, despertar o interesse das pessoas pela arte, vestir ambientes e, acima de tudo, criar espaços positivos e inspiradores!”, acrescenta Cleia.

Maiores artistas plásticos do AM

Fotografia de Gisele Alfaia: olhar arguto em busca do belo

A curadora afirma que sonhou com o projeto, desde o logo até às cores e o significado. “Sonhei dormindo mesmo”, enfatiza. O nome veio como um deja vu. “Amazônia, pelo despertar de interesses gigantes. World Art porque é uma arte universal, do mundo e para o mundo. A sua sigla AWA tem a mesma sonorização da palavra ‘auá’, em tupi, que significa gente, pessoa, ser humano, índio. A AWA é uma Galeria que pertence a todos, feita pra gente!”, revela.

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