Zezinho Corrêa canta o Pai Nosso e é homenageado por violinista búlgara. Veja vídeos do cantor

Zezinho Corrêa canta

Zezinho Corrêa canta no Parque do Carmo, em São Paulo, no auge do sucesso da banda Carrapicho.

O cantor Zezinho Corrêa, falecido neste sábado (06/02), tem recebido muitas homenagens. A búlgara Elena Koynova, amiga dele, tocou “Tic, Tic, Tac” ao violino. Vídeos das suas apresentações rodam as redes sociais. A notícia correu o mundo. A consternação é enorme entre parentes, amigos e fãs.

A Banda Carrapicho, liderada pelo cantor, vendeu milhões de discos com a interpretação dele. “Tic, Tic, Tac”, do parintinense Braulino Lima, foi gravada em mais de 60 idiomas. Com quatro dançarinos no palco, Zezinho cantando e o ritmo do boi bumbá, a música levou o grupo ao estrelato.

A banda inteira mudou para Paris e morou na capital francesa por dois anos. João Santana, empresário, contou os bastidores do sucesso, no Programa do Jô, na Rede Globo.

Zezinho Corrêa canta

Bandeira (esquerda) e Zezinho, inseparáveis e transmitindo alegria

Nem o hit “Macarena” (Los Locos, 1995), no auge do sucesso, conseguiu alcançar o mesmo nível de “Tic, Tic, Tac”. “A gente fez duas temporadas no Bataclan (Paris) e sempre com casa cheia”, recorda Carlinhos Bandeira.

 

Vídeos

Entre os vídeos mais destacados, neste dia de despedida, está a apresentação de Zezinho Corrêa no Teatro Amazonas. Ao lado do tenor Miquéias Williams, de Manacapuru, ele cantou “Pai Nosso”.

“Desde a época da Elamtur, quando eu era curumim, você já era fera. Vai com Deus”, disse o cantor e compositor Paulo Onça.

“Vivemos momentos memoráveis, inesquecíveis. No Parque do Carmo, em São Paulo, nos apresentamos para cerca de 100 mil pessoas. Zezinho está na história”, disse Carlinhos Bandeira.

O velório do cantor, no auditório Zezinho Corrêa, do Sesc, foi reservado a familiares e aos amigos, devido às restrições impostas pela pandemia que o levou. A família pediu que os fãs saudassem o cantor na passagem do féretro pelas ruas.

Zezinho Corrêa fez sucesso, se tornou conhecido no mundo inteiro e manteve a serenidade. “Era educado, simples, humilde e um artista completo. Cantor, intérprete, dançarino de grande talento”, enfatiza Robério Braga, ex-secretário estadual de Cultura e presidente da Academia Amazonense de Letras.

Veja, abaixo, a homenagem de Elena Koynova, tocando “Tic, Tic, Tac” ao violino. Veja também o vídeo da última apresentação de Zezinho com os integrantes da Banda Carrapicho, que ensaiavam uma volta, na frente do Teatro Amazonas. E a interpretação de “Pai Nosso”:

 

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