
Carnaúba já teve um julgamento anulado pela chacina no Compaj. Sessão foi remarcada para o primeiro semestre de 2019. Foto: Arquivo
A sessão de julgamento dos réus Gelson Lima Carnaúba, traficante da facção criminosa Família do Norte (FDN), e Francisco Álvaro Pereira, acusados de participarem da chacina no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, no ano de 2002, e que estava na pauta desta sexta-feira (23), foi adiada para o primeiro semestre de 2019.
O adiamento se deu após um pedido da defesa dos réus, solicitando a exibição de uma mídia gravada em fita VHS, que segundo o advogado José Maurício Nevile, teria imagens que inocentariam seu cliente.
Imagens
A solicitação já havia sido feita em 2002 e mesmo já havendo parecer pericial informando que as fitas estavam prejudicadas, a defesa insistiu mais uma vez no pedido em agosto deste ano de 2018, mantendo a solicitação durante sessão desta sexta na 2a vara do Tribunal do Júri.
Ainda conforme o juízo, para não haver alegação de cerceamento de defesa, o que poderia gerar um novo cancelamento do julgamento, como ocorreu anteriormente, em consonância com o Ministério Público Estadual, foi decidida pela suspensão da sessão para que as fitas sejam localizadas e adaptadas para tecnologia atual que permita sua exibição em plenário.
Presídio federal
O réu Gelson Carnaúba, que está preso no presídio federal de Catanduvas (PR), seria interrogado por videoconferência, enquanto que Francisco Álvaro Pereira, que está preso em Mossoró (RN), estava presente.
Gelson Carnaúba é considerado de alta periculosidade e foi duas vezes denunciado pelo Ministério Público como sendo um dos principais autores intelectuais da chacina de 2002, quando 14 pessoas foram assassinadas, e do “massacre” de janeiro de 2017, quando 56 internos foram mortos, ambos no regime fechado do Compaj.
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