O juiz federal da 10ª Vara de Brasília, o “poeta da Zelotes”, chamado de “juizeco” pelo incomodado presidente do Senado, Renan Calheiros, Vallisney de Souza Oliveira desferiu novo golpe na corrupção brasileira. Coube a ele, hoje (05/09), dar a ordem para nova fase da operação Cui Bonno?, a Tesouro Perdido, que “estourou” um bunker que seria usado como depósito por Geddel Vieira Lima, ex-vice-presidente pessoa jurídica da Caixa Econômica Federal, encontrando caixas e malas com quantidade impressionante de dinheiro vivo.
O local fica no 2º andar do edifício José da Silva Azi, em Salvador, e os valores foram transportados a um banco, onde serão contabilizados e depositados em conta judicial. Geddel foi preso no dia 3 de julho, mas foi solto por habeas corpus.
Vallisney é bacharel em Direito formado pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam), em 1988, com mestrado (1999) e doutorado (2002) em Direito Processual Civil pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Escreveu pelo menos seis livros, foi professor da Ufam, promotor de Justiça do Amazonas e ex-procurador da República.
Chamado de “Sérgio Moro do B”, a imprensa tem destacado uma espécie de “disputa” entre Vallisney e o juiz da República de Curitiba, por conta das vezes que ambos tornaram o presidente da República Lula réu. O placar está 3 a 2 a favor do amazonense.
Denúncia ao telefone
Vallisney afirma, na decisão que permitiu à Polícia Federal entrar no apartamento que armazenava as malas de dinheiro, que “o Núcleo de Inteligência da Polícia Federal teria tecido uma notícia por meio telefônico, no dia 14/07/2017, asseverando que o apartamento estaria sendo utilizado por Geddel Vieira Lima para guardar caixas de documentos”. O telefonema teria sido uma denúncia anônima. O trabalho de investigação na PF é conduzido pelo delegado Marlon Cajado.
“Há fundadas razões de que no, supracitado imóvel, existam elementos probatórios da prática dos crimes relacionados na manipulação de crédito e recursos realizada na Caixa”, diz a decisão.
Geddel foi um dos ministros mais fortes do governo Michel Temer e agora é réu em um processo na 10ª Vara de Brasília. Para o Ministério Público Federal, que ofereceu a denúncia acolhida por Vallisney, após a prisão do corretor Lúcio Bolonha Funaro, Geddel monitorou e constrangeu a mulher do mesmo, Raquel Pitta, com a intenção de influenciá-lo a não colaborar com as investigações referentes às operações Cui Bono e Sépsis, que tratam de desvios na Caixa.
Veja, no vídeo abaixo, o que ele dizia da corrupção, antes de virar réu:
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1. Não embarque na onda da Imprensa Petralha… Gedel foi Ministro de Lula e depois de Temer!
2. Vamos ver se Gedel rouba a medalha de Adail Pinheiro, que tinha 7 milhões de dólares no forro da casa do vizinho em Coari!
Dr. Valisney Oliveira- Juiz Federal é o orgulho de sua cidade Benjamin Constant- Am.
Isso mesmo tem que prende e deixa na cadeia essa cambada de ladrões…
O processo que Geddel responde e que deu razão a essa busca vem do período em que foi vice-presidente da Caixa, no governo Dilma, logo depois de ter sido ministro de Lula.
É enrolado com falcatruas desde que foi iniciado na política.
Não foi, portsnto, o pequeno período que passou no governo do marido da Marcela que o corrompeu.
A investigação não devia se ater somente aos políticos do sul, sudeste e nordeste. Quantos milhões não estão escondidos em buracos, calhas, malas e etc aqui no norte, ou precisamente em Manaus.
Só o que faltava disputa de egos. É para hihihi, todos estão ganhando muito bem para trabalhar e ambos estão cumprido sua parte agora endeusar jamais pois foi por orgulho que Lúcifer se tornou anjo caído e estamos vivendo está zorra
Aqui também tem gente que presta, com qualidade, apesar das maçãs podres na praça