Cras da zona Leste realiza ação de combate ao abuso sexual infantojuvenil, no shopping Phelippe Daou

Foto: Divulgação/Diego Lima/Semasc

Dando continuidade à programação especial do “Maio Laranja”, o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Mutirão, administrado pela Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc), realizou nesta sexta-feira, 24/5, o seu “Dia D” no combate ao abuso e à exploração sexual contra crianças e adolescentes.

As atividades pedagógicas de prevenção, distribuição de material informativo e rodas de conversa com usuários atendidos pelo equipamento foram realizadas no shopping Phelippe Daou, na zona Norte, onde o Cras se encontra localizado atualmente.

“Hoje trouxemos o tema da campanha para mais próximo dos nossos usuários, trazendo também a importância de um olhar atento para com nossas crianças, a importância da educação como forma de proteção e, principalmente, a importância do ato de denunciar”, destacou Andressa Gusmão, coordenadora do Cras Mutirão.

Foto: Divulgação/Diego Lima/Semasc

Quem também acabou participando do momento foi a lojista Rosângela Carvalho, de 51 anos, que definiu as atividades como “extremamente necessárias” para a segurança de crianças como seu neto.

“Atividades pedagógicas ajudam crianças a entender onde seu corpo pode ou não ser tocado, o que é essencial numa época em que vemos crimes horríveis sendo cometidos. É muito bom que possamos ter acesso a informações desse tipo, de maneira mais fácil, pois facilita e ajuda na proteção diária de nossas crianças”, concluiu.

“Maio Laranja”

Alusivo ao Dia Nacional de Combate à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, celebrado no dia 18 de maio, o “Maio Laranja” tem como objetivo orientar crianças, adolescentes, pais e a sociedade a identificar e denunciar situações de abuso e exploração sexual ao longo de todo o mês.

A data relembra o caso da menina capixaba Araceli Crespo, sequestrada, drogada, espancada, estuprada e morta em 18 de maio de 1973, aos 8 anos de idade.

Em casos de suspeita ou da efetiva violação de direitos de crianças e adolescentes, a população pode formalizar suas denúncias pelo Disque Direitos Humanos, por meio dos números 0800 092 1407, 0800 092 6644 ou discando 100.

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