Servidor afastado da Ufam, após ameaçar pró-reitora e colegas

Servidor afastado da Ufam

Servidor afastado da Ufam e caso vai parar na Polícia Federal

Um servidor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) foi afastado da instituição, ontem (22/05), após agir com violência e ameaçar funcionários e a pró-reitora de Gestão de Pessoas (Progesp/ Ufam), Maria Vanusa Firmo. Ele estava no Centro de Atendimento Integral à Saúde (Cais), quando começou a agir com violência. A segurança foi chamada e, ao levá-lo até o carro, descobriu que estava armado com uma faca. As ameaças foram proferidas durante todo o tempo do episódio.

A assessoria da Ufam informou que o funcionário, cujo nome foi preservado, não comparecia ao trabalho há meses. Em seguida, convocado, apareceu com uma declaração de que não estava apto. A consulta ao Cais era para realização de um laudo de saúde, que comprovaria, ou não, a necessidade alegada por ele para o afastamento. O Cais/ Ufam é o órgão pericial que atende a todas as instituições federais do Amazonas.

Não se trata de problema psicológico, segundo as fontes da Ufam, uma vez que isso não foi alegado, nem na declaração dele próprio. Os arredores da Progesp estão sob vigilância especial.

O chefe de segurança da Ufam, Roberto Carlos Silva, proibiu o funcionário de acessar as dependências do Campus Universitário. Ele acionou a Polícia Civil, mas, como não teve resposta, redigiu um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e vai encaminhá-lo à Polícia Federal.

 

Greve

A Ufam tem mais de 3 mil servidores ativos. Os Técnicos Administrativos (TAEs) estão em greve e somente os serviços essenciais funcionam. As reivindicações são melhorias salariais, reajuste de frequência, orçamento adequado, além de valorização da carreira e realização de concursos para reposição das vagas.

O Cais/ Ufam continua funcionando, por se tratar de “serviço essencial”, mas o funcionamento não é pleno, por conta da greve.

Os professores da Ufam, representados pela Associação dos Docentes da Universidade Federal do Amazonas (Adua), não aderiram à paralisação nacional da categoria.

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