Cineteatro Guarany exibe ‘A arte de Adanilo no cinema’ neste sábado (30)

Cineteatro Guarany exibe ‘A arte de Adanilo no cinema’ neste sábado (30)

A entrada é gratuita e a classificação indicativa é de 16 anos (Foto: Divulgação)

Neste sábado (30), obras cinematográficas do ator amazonense Adanilo estarão em cartaz no Cineclube de Artes, em exibição a partir das 19h, no Cineteatro Guarany, avenida Sete de Setembro (anexo ao Palácio Rio Negro), no Centro de Manaus. Dos cinco curtas-metragens exibidos, dois são escritos e dirigidos pelo ator de projeção internacional. A entrada é gratuita e a classificação indicativa é de 16 anos.

Organizado pelo Governo do Estado do Amazonas, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, o Cineclube e Artes visa dar visibilidade ao audiovisual amazonense. A programação deste sábado destaca a multifacetada carreira de Adanilo, incluindo o curta “A menina do guarda-chuva”, seu primeiro trabalho no audiovisual, que marca o início da Artupre Produções, fundada por ele.

O curta  “A menina do guarda-chuva” (2014) abre a exibição no cineteatro. A obra foi a primeira atuação de Adanilo no audiovisual, culminando com o primeiro trabalho da Artupre Produções, companhia fundada por ele em parceria com demais profissionais. “A menina do guarda-chuva foi o primeiro filme que a gente conseguiu se firmar tanto como produtora, quanto produtora de arte, produtora de cinema”, disse. O roteiro e direção é de Rafael Ramos.

Na sequência, “Aquela Estrada” (2016), também assinado pela Artrupe, escrito e dirigido por Rafael Ramos. “É um filme diferente do primeiro, é mais alternativo, por assim dizer, já se experimenta mais, já não conta uma historinha tão simples”, acrescenta Adanilo.

O terceiro filme “O Tempo Passa” (2016) é o resultado de políticas públicas culturais, contemplado com recursos de editais municipais e estaduais. “Foi muito importante para a minha carreira, inclusive, porque com esse portfólio consegui acessar outras vias de produção no Rio de Janeiro, principalmente”, ele recorda. “É um filme que, inicialmente, eu escrevi o roteiro. Depois transferi para o Diego Bauer, que foi quem dirigiu também. É um filme que se passa na Compensa, e tem essa proximidade com o bairro onde eu nasci e me criei”.

Também será exibida a obra “521 Anos – Siia Ara” (2021), uma videoperformance com atuação, roteiro e direção de Adanilo. A convite da companhia de teatro amazonense Ateliê 23, o ator participou da mostra Raça, Gênero e Sexualidade. “Eu construí essa obra que fala sobre o coma colonial, o quanto nós brasileiros de maneira geral estamos adormecidos com os temas da colonização. E a oportunidade que a gente tem pra despertar nossos olhares, enxergar nossas identidades e retomar nossa cultura, nossas tradições”.

Encerrando o sábado, “Castanho” (2023), curta-metragem escrito e dirigido pelo amazonense, segue um modelo de ficção. O trabalho ganhou grande repercussão, participando de vários festivais, como o Festival de Cinema do Rio, o Festival Curta Kinoforum, em São Paulo, e estreou no Festival de Cinema Olhar do Norte, em Manaus. “Foi a primeira vez que experimentei escrevendo e dirigindo, sem participar (atuando) nem nada. O elenco é composto pela Sofia Sahakian, Rosa Malagueta e Israel Castro”, finaliza Adanilo.

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