Exposições na Galeria do Largo destacam arte urbana por meio de fanzines e registros impressos

Foto: Divulgação/Marcely Gomes/Secretaria de Cultura e Economia Criativa

O Centro de Artes Visuais Galeria do Largo apresenta nesta quinta-feira (30/11), a partir das 18h, as exposições “Teia” e “re(CORTE) ex(POSITIVO)”, que destacam a arte urbana por meio de fanzines e de registros de materiais impressos, respectivamente. A programação conta com saraus, música ao vivo e conversa com os autores. A entrada é gratuita. A Galeria do Largo fica na rua Costa Azevedo, 290, Centro de Manaus.

Segundo o diretor do espaço cultural, Cristóvão Coutinho, as propostas demonstram identidades múltiplas de interações que aproximam territórios de perspectivas da contemporaneidade, com demandas e interesses na urbanidade, de gêneros, nas relações sociais, no íntimo do sujeito, natureza ancestrais indicando e criando razões históricas e suas complexidades.

Foto: Divulgação/Marcely Gomes/Secretaria de Cultura e Economia Criativa

Assinando a curadoria de “re(CORTE) ex(POSITIVO)”, Coutinho destaca os registros que compõem a mostra e ampliam a diversidade contínua de uma produção estabelecida na cidade de Manaus e interior do Amazonas.

“A coletiva de artistas desta exposição resulta da programação da Galeria do Largo e Casa das Artes, ao longo dos últimos cinco anos, com registros de materiais impressos autorais e obras originais de maneira a possibilitar a construção de um acervo de memórias no reconhecimento das propostas artísticas em trabalhos individuais e coletivos”, explica Coutinho.

Mostra de Fanzines

Intitulada “Teia”, a Mostra Literária de Fanzines expõe o novo necessário que foge das variantes convencionais. Com o objetivo de trazer ao público leitor a feitura de fanzines e livretos impressos de forma independente, a arte simboliza uma ferramenta de luta e resistência dentro de uma esfera libertária e crítica.

Foto: Divulgação/Marcely Gomes/Secretaria de Cultura e Economia Criativa

“Escrever não é só um ato de resistência, mas também um ato político e de existência. Esse é o nosso entender”, declara Marcia Antonelli, transcritora e curadora da mostra. Para ela, a literatura de rua foi considerada um gênero de menor porte e, portanto, desqualificado dentro do viés burguês.

“Por muito tempo a nossa literatura foi considerada ‘marginal’ no sentido de estar à margem da literatura canônica e academicista desta cidade. Ao longo do tempo temos provado que não. Muitos dos nossos companheiros têm logrado êxito na publicação de seus respectivos livros com alcance nacional e internacional”, afirma Antonelli.

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