Escola Itaú Cultural abre curso online e gratuito sobre experiências literárias para todo o Brasil

Foto: Divulgação

Na próxima terça-feira (19/9), o Itaú Cultural abre mais uma edição do curso Constelação das Artes, que desta vez explora as experiências literárias brasileiras. Os interessados podem acessar a formação pela plataforma da Escola IC – https://escola.itaucultural.org.br/. Sendo elaborado na modalidade autoformativa, não é necessário fazer inscrições. O curso é previamente gravado e fica disponível para acesso por tempo indeterminado.

Em Constelação das artes – experiências literárias brasileiras: formas de existir, essas práticas são apresentadas aos alunos a partir da noção de pluralidade. O curso resgatará espaços físicos e culturais pouco estudados, além de expressões artísticas variadas.

Voltado para o público em geral, professores de artes, entusiastas e estudiosos de arte e literatura, o programa está dividido em quatro eixos: Conceitos fundamentais, Identidades indígenas brasileiras, Identidades negras brasileiras e Identidades mestiças brasileiras.

Em suas 20 horas de duração, aborda as seguintes questões: pluralidade de identidades brasileiras e suas diversas relações com a prática literária; representações indígena, afro-brasileira e negro-brasileira na arte e na literatura brasileira; e repertórios históricos da constituição da noção de mestiçagem como componente da formação de uma identidade nacional.

Sobre os professores

Daniel Munduruku, escritor indígena, é autor de 50 livros para crianças, jovens e educadores. Graduado em filosofia, tem licenciatura em história e psicologia, doutorado em educação pela Universidade de São Paulo (USP) e pós-doutorado em literatura pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Recebeu diversos prêmios no Brasil e no exterior, entre eles Prêmio Jabuti, Prêmio da Academia Brasileira de Letras, Prêmio Érico Vanucci Mendes e Prêmio Tolerância. É membro fundador da Academia de Letras de Lorena (SP).

Eduardo Duarte, doutor em teoria da literatura e literatura comparada pela Universidade de São Paulo (USP). Aposentado, atua como professor colaborador no Programa de Pós-Graduação em Letras, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e participa do Núcleo de Estudos Interdisciplinares da Alteridade (Neia), da mesma instituição. Escreveu “Jorge Amado, romance em tempo de utopia” (1996) e “Literatura, política, identidades” (2005), e organizou, entre outros, “Machado de Assis afrodescendente” (3ª ed., 2020). Coordena o Literafro – Portal da Literatura Afro-Brasileira.

Fernanda Felisberto, doutora em literatura comparada pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), professora de literatura brasileira no Departamento de Letras do Instituto Multidisciplinar da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e tutora do Pet-Conexões Baixada (UFRRJ). É líder do grupo de pesquisa ÍTÀN – Mapeamento das Narrativas Negro-Diaspóricas, organizadora da antologia de contos “Terras de palavras” (2004), pesquisadora da coleção “Literatura e afrodescendência no Brasil: antologia crítica” e coordenadora do Ciclo de seminários mulheres nas artes: Conceição Evaristo. Integra, ainda, o conselho editorial para a publicação dos manuscritos de Carolina Maria de Jesus.

Isabel Lustosa, autora de diversos livros e artigos sobre a história política e cultural brasileira, é doutora em ciência política pelo Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IESP-UERJ) e sócia titular do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB). Foi pesquisadora da Fundação Casa de Rui Barbosa por 30 anos. Ocupou a Cátedra Simon Bolívar, na França, e a Cátedra Sérgio Buarque de Holanda, em Paris, atuando como professora visitante da Universidade de Rennes-2. É pesquisadora integrada à Universidade Nova de Lisboa.

João Cezar de Castro Rocha, professor titular de literatura comparada da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), é doutor em letras pela UERJ e em literatura comparada pela Stanford University. Foi presidente da Associação Brasileira de Literatura Comparada (Abralic) e professor visitante em universidades no Brasil e no exterior. Seu trabalho foi traduzido para o inglês, mandarim, espanhol, francês, italiano e alemão.

Trudruá Dorrico, pertence ao povo Macuxi e é doutora em teoria da literatura pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). É mestra em estudos literários e licenciada em letras pela Universidade Federal de Rondônia (Unir). É poeta, escritora, palestrante e pesquisadora de literatura indígena. Administradora do perfil @leiamulheresindigenas no Instagram e do canal no YouTube Literatura indígena contemporânea. Foi curadora da I Mostra de literatura indígena no Museu do Índio (UFU) e é autora da obra “Eu sou macuxi e outras histórias” (2019).

Serviço

Escola Itaú Cultural

Constelação das artes – experiências literárias brasileiras: formas de existir
Disponível a partir das 9h de 19/9
Em www.escola.itaucultural.org.br

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