A morte de Herbert, o tesoureiro de Zé Roberto, na briga de facções. Entenda o Panavueiro

A morte de Herbert

A morte de Herbert havia sido encomendada em cartazes. O carro dele, um Audi-A3, ficou crivado de balas (foto)

O assassinato de Herbert Bastos Andrade, o Herbert, 42, na sexta-feira (10/03), pôs fim a uma trajetória das mais conhecidas do submundo do crime. Herbert era o tesoureiro do “capo” da Família do Norte (FDN) Zé Roberto. Havia cumprido a pena de oito anos de prisão, por diversos crimes, e saído da cadeia pouco tempo antes. Morava, antes e depois da cana, em prédios luxuosos da Ponta Negra. Malhava em academias frequentadas por bacanas e desfilava com carrões e mulherões. O carro que dirigia, quando morreu, era um Audi A-3. Uma conhecida “modelo” o visitava regularmente na cadeia. O assassinato foi encomendado em cartaz pelo Comando Vermelho (CV), facção criminosa hoje rival da FDN.

 

Sem investigação

Policiais, ouvidos pela coluna, dizem que esse tipo de crime não tem solução. Todos sabiam que isso ocorreria com ele, mais cedo ou mais tarde. Todos sabem que foi facção rival, o CV, que ordenou a execução. E é notório e sabido que o executor é um reles recruta dos chefões.

 

Morte precoce

Herbert morreu aos 42 anos. Quase um ancião, para os padrões desse submundo. A idade média de vida dos integrantes do crime organizado está abaixo dos 30 anos.

 

Crime organizado

É incrível o que o crime organizado tem feito no Brasil. A última, uma lista de autoridades para matar, espantou a Nação. Os cabeças são conhecidos. Resta saber o que farão as autoridades, agora que a violência diária do povo se volta contra eles.

 

Wilson Lima

O governador Wilson Lima está concluindo uma viagem exitosa aos Estados Unidos. “As conversas de bastidores renderam”, disse uma fonte próxima. “Teremos novidades, em breve”, acrescentou.

 

Gás

Termina hoje (23/03) a visita de técnicos do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) às instalações da Eneva, em Sergipe. Trata-se da empresa que explora o gás no Amazonas, na região de Silves, Itapiranga e Itacoatiara. Eles visitaram uma usina termoelétrica da Eneva movida a gás natural. É um exemplo do que pretendem replicar no Amazonas e Roraima, inicialmente, e, depois, em todo o Norte. A impressão foi das melhores.

 

CMM contra Amazonas Energia

A Câmara Municipal de Manaus (CMM) emerge unida, sob o comando do presidente Caio André. Votou, por unanimidade, uma lei que dribla a briga judicial em torno dos medidores aéreos de energia. Ataca o ninho de ratos que a Amazonas Energia está criando nos postes da cidade, para juntar as ligações residenciais. Veja, abaixo, em foto publicada pelo senador Eduardo Braga, a inacreditável bagunça que está ficando:

O ninho de rato

O resultado da colocação dos medidores aéreos é muita poluição visual. Foto: perfil senador Eduardo Braga no FaceBook

 

Energia e água

Os serviços essenciais de água e energia são os alvos dos vereadores. A Amazonas Energia terá que limpar a bagunça ou ficará impedida de instalar os medidores aéreos. A Águas de Manaus está sob o fogo cerrado de uma CPI. O objetivo é diminuir a tarifa em, pelo menos, 30%. O que significa que o povo tem sido lesado com sobrepreço, esse tempo todo, pela empresa concessionária. É uma guerra de bilhões.

 

Mirante Encontro das Águas

A previsão do prefeito David Almeida é que o Mirante Encontro das Águas fique pronto até setembro do ano que vem. Única obra projetada pelo falecido arquiteto Oscar Niemeyer no Norte do Brasil, o Mirante oferecerá visão privilegiada do Encontro das Águas, a confluência dos rios Negro e Solimões. Vai homenagear a mãe do prefeito, Rosa Almeida, falecida durante a pandemia.

 

Rio Amazonas visto do espaço

A foto da Nasa, tomada em dezembro de 2020, em plena pandemia, mostra o mosaico de furos e igarapés ao redor do rio Amazonas. Foi feita por um astronauta, com uma câmera Nikon D5, à altura de Parintins. A legenda, de Justin Wilkinson, da Texas State University, mostra o espanto com a projeção do quanto o rio avança, no período de cheia. A Nasa, enfim, conheceu o igapó amazônico. Veja:

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