Posse de Moraes no TSE deve ter encontro de adversários políticos, como Lula e Bolsonaro

Posse de Moraes no TSE deve ter encontro de adversários políticos, como Lula e Bolsonaro, e como Dilma e Temer

A posse do ministro Alexandre de Moraes na presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nesta terça-feira (16), deve marcar o primeiro encontro entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na disputa eleitoral deste ano. O evento também deverá ter o reencontro de Michel Temer (MDB) e Dilma Rousseff (PT), que se tornaram adversários.

Integrantes da campanha de Lula disseram à CNN que o petista pretende desembarcar em Brasília para participar da cerimônia que também vai dar posse ao ministro Ricardo Lewandowski na vice-presidência do TSE.

O tribunal foi informado de que Lula vai comparecer Ă  posse de Moraes. Bolsonaro sinalizou a Moraes em encontro na semana passada que deve comparecer, o que o levou a antecipar viagem a Juiz de Fora (MG), no primeiro dia oficial da campanha eleitoral.

Com a expectativa das presenças de Lula e Bolsonaro, a posse de Moraes no TSE deve reunir seis presidentes. Pessoas à frente da organização da cerimônia disseram que confirmaram presença José Sarney (MDB), Fernando Collor (PTB), Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB).

Adversários

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso não deve comparecer por questões de saúde, mas deve mandar uma carta. Dilma e Temer são considerados adversários políticos desde o impeachment de 2016, quando o emedebista substituiu a petista no comando do Palácio do Planalto.

Segundo aliados da petista, Moraes teria telefonado a Dilma para confirmar o convite. A ex-presidente avalia ser necessário marcar presença em um momento em que as urnas eletrônicas têm sido criticadas.

O envio de convites a mandatários do Palácio do Planalto para a posse de um presidente da Justiça Eleitoral costuma ser praxe.

Até o início da manhã desta segunda-feira (15), 23 dos 27 governadores confirmaram presença, além de 49 embaixadores. O gabinete de Moraes convidou, ao todo, 2.000 pessoas.

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