Policial bolsonarista que matou tesoureiro do PT sai do hospital e ficará preso em casa

Jorge Guaranho (à esquerda) responde pelo homicídio duplamente qualificado contra Marcelo Arruda. Fotos: Reprodução

O policial penal bolsonarista Jorge Guaranho, acusado de ter matado o tesoureiro do PT Marcelo Arruda, teve alta médica do Hospital Costa Cavalcanti, em Foz do Iguaçu, Paraná, e ficará preso em casa, com tornozeleira eletrônica. A decisão do juiz Gustavo Germano Francisco Arguello foi divulgada na noite desta quarta-feira (10).

O juiz atendeu pedido da defesa do policial diante dos cuidados médicos necessários a Jorge Guaranho, e também considerou na decisão a falta de estrutura apontada pelo sistema penal para abrigar o preso no Complexo Médico Penal (CMP), em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.

A prisão domiciliar foi determinada pelo juiz, “sem desprezar a prova da existência do crime e indícios suficientes de autoria e, sequer, a gravidade do suposto delito pelo qual o requerente está sendo processado”.

O crime aconteceu na Associação Recreativa Esportiva Segurança Física de Itaipu (Aresf), em Foz do Iguaçu, Paraná, no dia 9 de julho. No local, Marcelo Arruda comemorava a própria festa de aniversário, quando foi morto a tiros por Jorge Guaranho, que não era convidado do evento, e foi baleado pelo tesoureiro.

O policial penal deverá ser monitorado por tornozeleira eletrônica e só poderá sair de casa em caso de necessidade médico-hospitalar.

O juiz afirmou também que Guaranho permanecerá em casa “até que seja possível eventual remanejamento do réu para estabelecimento adequado, ainda que em outro Estado da Federação”.

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