PF vai ouvir novamente envolvidos nas mortes de Bruno Pereira e Dom Phillips

A Polícia Federal (PF) no Amazonas vai ouvir novamente os envolvidos nas mortes do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips

A Polícia Federal (PF) no Amazonas vai ouvir novamente os envolvidos nas mortes do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips

A Polícia Federal (PF) no Amazonas vai ouvir novamente os envolvidos nas mortes do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips, segundo nesta segunda-feira (8) o superintendente da PF no Amazonas, Eduardo Fontes.

De acordo com a PF, os novos depoimentos vão servir para verificar algumas divergências nas informações prestadas pelos envolvidos em relação a como foram escondidos os corpos e como aconteceram as mortes. As autoridades querem saber se as versões dadas pelos presos até agora serão mantidas.

A polícia deve ouvir o filho de Amarildo da Costa Oliveira, primeiro detido na época em que a dupla desapareceu, e dois irmãos presos no fim de semana em Atalaia do Norte.

Relações

Segundo a PF, há dados que mostram a relação de Amarildo com Rubens Dario Villar, conhecido como “Colômbia”, suspeito de comandar e financiar uma associação criminosa armada dedicada à prática da pesca ilegal na região do Vale do Javari. Villar foi preso portando documentos falsos há um mês.

Bruno e Dom foram mortos em junho após permanecerem dias desaparecidos na região do Vale. Segundo o Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal, os dois morreram vítimas de disparos de arma de caça, sendo que o indigenista foi atingido por três tiros e o jornalista por um tiro.

Tanto Amarildo quanto Oseney da Costa de Oliveira (“Dos Santos”) e Jefferson da Lima Silva (“Pelado da Dinha”) foram denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF) por participação no caso.

No documento, o MPF explica que Amarildo e Jefferson confessaram o crime, enquanto Oseney teve a participação comprovada por depoimento de testemunhas. A denúncia traz ainda prints de conversas e cita os resultados de laudos periciais, com a análise dos corpos e objetos encontrados.

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