Apoio ao escoamento da produção tem reduzido custo dos produtores rurais em Iranduba

Cerca de 20 toneladas de alimentos estão sendo levadas, semanalmente, das propriedades rurais até as feiras dos municípios e da capital.

Para garantir que produtos da agricultura familiar cheguem aos pontos de vendas e, consequentemente, à mesa do consumidor, o Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror), com o apoio do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (Idam), em parceria com a Prefeitura de Iranduba, vem apoiando o escoamento da produção de aproximadamente 40 agricultores do município (a 27 quilômetros de Manaus). Cerca de 20 toneladas de produtos estão sendo escoadas para as feiras locais do município e da capital, por semana.

O escoamento da produção está sendo feito através de três caminhões baú disponibilizados pelas instituições a serviço dos agricultores. A meta é ampliar para mais três. Os técnicos da Sepror, Idam, ADS e prefeitura acompanham a colheita da produção, a logística dos produtos e a comercialização.

Produção

Os alimentos são produzidos por agricultores das comunidades do Programa de Desenvolvimento Sustentável (PDS) do Caldeirão, Jandira, Comunidade Morada do Sol, Ramal do Zé Ricardo, Nova Esperança, Novo Catalão, Cidade Universitária, Umirituba. Além de produtores do sistema de várzea, das Ilhas da Paciência, Jacurutu, Baixiu, Costa do Iranduba e Xiborena.

“Sabemos que o município de Iranduba é um município próspero nessa atividade, tanto com as hortaliças como as frutíferas. A importância dessa atividade vem a calhar, pois essa parceria, entre o Governo do Estado e o município, faz com que fortaleça esse apoio ao produtor”, destacou o gerente local do Idam, Jean Frank Cavalcante.

Comercialização

Os produtos entre verduras, legumes e frutas estão sendo comercializados nas feiras locais do município, nas feiras locais da Agência de Defesa Agropecuária do Amazonas (ADS) e, também, na capital; além da Feira do Produtor da Manaus Moderna e supermercados da capital. Esses agricultores também atendem alguns programas, como o Programa Alimenta Brasil (PAB), do Governo Federal, coordenado no Amazonas pela Sepror; e o Mesa Brasil do Sesc Amazonas.

“Esse apoio favorece muito para nós que somos agricultores, e também a gente não tinha muito como levar a produção, porque temos gastos. Então, com intermédio da prefeitura e mais o governo, eu sou muito agradecido, porque o que a gente produz aqui, a gente leva para feira, tanto eu, como os demais agricultores estamos lá aos sábados, domingos e feriados, levando produtos frescos para os nossos clientes, e eles ficam satisfeitos de comprar diretamente do produtor”, comentou o produtor rural, Edivaldo Fernandes de Lira.

A produtora rural do PDS Novo Catalão, Raimunda Celice, comentou que consegue atender à feira da entrada do Novo Catalão, localizada na rodovia AM-070, quilômetro 24, além das feiras da ADS, que ocorrem no município, as feiras municipais e a capital, além de supermercados.

“Em relação ao apoio do Governo do Estado, juntamente com o município, a gente agradece a união do Idam, Sepror, prefeitura, pela oportunidade a todos os produtores. A ajuda do transporte, que é o caminhão que vem nos ajudando, e que está sendo enviado para as comunidades para transportar o que a gente produz e colhe”, comentou.

O secretário municipal de Produção Rural, José Augusto Silva de Souza, destacou sobre o espaço de produção da comunidade Novo Catalão. “É uma agrovila, que eu acho muito interessante, eles pegam toda a propriedade que eles têm, que é um espaço pequeno, otimizam de uma certa forma e conseguem produzir muito num espaço pequeno”, disse.

A produtora rural Valcira de Freitas Ferreira explicou como funciona a sua produção antes de chegar às feiras. “Aqui é um pequeno espaço, então ele tem que ser um misto, tem que ter muitas variedades, como a cebolinha, a couve, jambu, rúcula, salsa, jiló, berinjela, de tudo um pouco. Porque quando chega o fim de semana, de um pouco se transforma em muito, porque uma verdura cobre o preço da outra verdura, e é assim que a gente leva”, finalizou

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