Dinheiro de leilões de bens do tráfico é usado para combate às drogas, diz diretor de Políticas Públicas

O diretor de Políticas Públicas e Articulação Institucional do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Marcelo de Oliveira Andrade. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Nos últimos três anos, a Secretária Nacional de Políticas sobre Drogas e Gestão de Ativos (Senad) do Ministério da Justiça e Segurança Pública realizou mais de 500 leilões para venda de bens apreendidos do tráfico de drogas. Entre eles estão carros de luxo, fazendas, coberturas e até cabeças de gado. As informações foram dadas pelo diretor de Políticas Públicas e Articulação Institucional do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Marcelo de Oliveira Andrade, entrevistado do programa A Voz do Brasil desta quinta-feira (30).

De acordo com Andrade, a nova legislação, que permitiu a venda desse tipo de bem antes da sentença transitada em julgado, trouxe agilidade ao processo. Depois do leilão, o dinheiro vai para a conta do Fundo Nacional Antidrogas (Funad), que o aplica em aquisição de equipamentos, compra de viaturas, lanchas, drones, softwares de inteligência e pesquisa. ”É o dinheiro do crime contra o crime”, afirma Andrade. Segundo o diretor, foram R$ 70 milhões repassados às polícias estaduais e R$ 20 milhões à Polícia Federal e à Polícia Rodoviária Federal.

No programa, o diretor do MJ também falou sobre o trabalho de prevenção, como programas voltados a oferecer esporte, cultura e lazer para os jovens.

Andrade falou ainda sobre identificação de novas drogas e sobre a cooperação com a Organização das Nações Unidas (ONU).

Assista ao programa na íntegra:

Agência Brasil

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