Se tudo em Parintins apaixona e seduz multidões no período do Festival Folclórico, a chegada das alegorias na área de concentração do Bumbódromo também virou atração para os torcedores que querem ver de perto os detalhes dos módulos que vão dar vida ao espetáculo na arena do centro cultural.
Desde o turista que chega na cidade até o morador mais humilde dos bairros de Parintins, todos querem admirar e chegam a levar a família inteira para passear nas cercanias da Praça dos bois, onde os artistas finalizam e montam os módulos alegóricos.
O casal Adailson Simas Fugueiredo e Aldenice Belém Freitas, juntos há 15 anos, tiraram a manhã para passear na cidade e ver de perto as alegorias. Moradores do bairro da União, eles tem a expectativa de assistir pelo menos a última noite do festival, mas se não conseguirem já valeu a pena ver as alegorias.
“A gente veio a pé mesmo, não tem negócio de bicicleta e nem moto, a gente veio com as crianças pra apreciar essa coisa linda da nossa terra”, disse Adailson que é torcedor do Caprichoso.
“Ele é azul, mas eu sou vermelho”, garantiu Aldenice, que disse gostar de trazer as crianças para passear para que elas vejam as alegorias e como fica a cidade nos dias do evento. O casal tem Daniele de 9 anos, Yasmin de 5 e Alan de 1 ano.
Festa
Outros que não vinham há tempos para o festival se surpreendem com o crescimento da festa que se tornou produto turístico para os parintinenses.
“Depois de 30 anos, estou de volta a Parintins para participar dessa festa, admirar a ousadia dos artistas, isso aqui é maravilhoso, uma festa imperdível que não tem igual”, disse o médico Tirso
Rodrigues Alves Junior, enquanto se encantava com a grandiosidade das alegorias na área da concentração.
E não é só parintinense que a cada ano renova a admiração pelo espetáculo. Tem torcedor apaixonado de São Paulo, Rio de Janeiro, Belém e de Manaus. Os manauaras chegam a se tornar mais empolgados pelo boi que o próprio parintinense que já nasce com a marca registrada, ou seja, azul ou vermelho. É a paixão que em Parintins não se explica, se vive.
Texto e Fotos por Peta Cid
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