Perícia do Instituto de Criminalística revela detalhes das mortes de Bruno Pereira e Dom Phillips

Bruno Pereira foi morto com dois tiros no abdômen e um na cabeça, e Dom Phillips com um tiro no abdômen. Fotos: Divulgação

O Comitê de Crise, coordenado pela Polícia Federal/AM, informa que os remanescentes do indigenista da Funai Bruno Pereira fazem parte do material que passa por perícia no Instituto Nacional de Criminalística (INC). A confirmação foi feita com base no exame de Odontologia Legal (arcada dentária).

Na noite de ontem (17/6), foi confirmada a identificação de remanescentes do jornalista britânico Dom Phillips por exame papiloscópico (impressões digitais), em complementação a identificação prévia por odontologia legal, combinada com antropologia forense.

Não existem indicativos da presença de outros indivíduos em meio ao material que passa por exames.

O exame médico-legal, realizado pelos peritos da PF, indica que a morte de Dom Phillips foi causada por traumatismo toracoabdominal por disparo de arma de fogo com munição típica de caça, com múltiplos balins, ocasionando lesões principalmente sediadas na região abdominal e torácica (um tiro).

A morte de Bruno Pereira foi causada por traumatismo toracoabdominal e craniano por disparos de arma de fogo com munição típica de caça, com múltiplos balins, que ocasionaram lesões sediadas no tórax/abdômen (dois tiros) e face/crânio (um tiro).

Os trabalhos dos peritos do Instituto Nacional de Criminalística, nos próximos dias, serão concentrados nos exames de Genética Forense, Antropologia Forense e métodos complementares de Medicina Legal, para identificação completa dos remanescentes e compreensão da dinâmica dos eventos.

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