Estudantes de Urucará inovam ao produzir painel baseado na tabela periódica

O quadro representativo da tabela periódica será utilizado de forma didática durante as aulas de química. Foto: Divulgação/Prisna Leder/Arquivo Pessoal

Alunos do ensino médio da Escola Estadual Balbina Mestrinho, em Urucará (distante 261 quilômetros de Manaus), construíram um quadro representativo da tabela periódica para ser utilizado de forma didática durante as aulas de química. A iniciativa é apoiada pelo Governo do Amazonas, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), via Programa Ciência na Escola (PCE).

Além dos resultados alcançados com a didática em sala de aula, foi publicado o artigo “Aspectos históricos da evolução da tabela periódica para a construção e divulgação do conhecimento científico: uma abordagem por meio do PCE/Fapeam”, na revista científica Conjecturas, neste ano.

O PCE é um programa da Fapeam, desenvolvido em parceria com a Secretaria de Estado de Educação e Desporto (Seduc-AM) e a Secretaria Municipal de Educação (Semed-Manaus), para apoiar projetos de pesquisa dentro da comunidade escolar.

Foto: Divulgação/Prisna Leder/Arquivo Pessoal

Sob a coordenação da professora da disciplina de Química, Prisna Leder, os estudantes produziram um painel de madeira, representando as classificações de cada um dos elementos químicos da tabela periódica, com o objetivo de fazer com que eles tenham acesso a uma nova e criativa ferramenta de ensino.

“Ao longo do projeto, foram confeccionados modelos didáticos representativos para as principais propostas da atual tabela periódica. Posteriormente, foi elaborado um modelo representativo interativo da tabela, proposto pelo Químico Dmitri Mendeleev e ajustado conforme os estudos do físico Henry Moseley”, explicou a coordenadora.

Na etapa final do projeto, os estudantes também participaram de um jogo de perguntas e respostas com dez questões sobre a história da evolução da tabela periódica.

A pesquisa contou com a atuação direta de três alunos bolsistas durante todas as etapas de levantamento teórico, confecção dos modelos didáticos e, ainda, na divulgação científica para a comunidade escolar. A aplicação do projeto foi realizada, sobretudo, para os alunos do 1º, 2º e 3º ano do Ensino Médio.

Apoio

Intitulado “A importância da historicidade da tabela periódica para a construção e divulgação do conhecimento científico”, o projeto teve início em julho do ano passado e foi finalizado em novembro do mesmo ano.

Para a pesquisadora, o PCE é um programa importante, que tem contribuído para a educação do Amazonas. “A Fapeam, por meio PCE, exerce um papel primordial para promover a disseminação da ciência e da pesquisa desde a educação básica. O fomento de projetos de iniciação científica, além de proporcionar avanços na educação pública, estimulam os discentes a continuarem trilhando os caminhos que levam à construção de conhecimento”, complementou.

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