Inteligência dos EUA ajudou Ucrânia a afundar navio de guerra russo no Mar Negro

Inteligência dos EUA ajudou Ucrânia a afundar navio de guerra russo no Mar Negro

Quando a Ucrânia atacou com sucesso o navio de guerra da Rússia no mês passado com mísseis de cruzeiro, contou com alguma ajuda dos Estados Unidos.

As forças ucranianas, ao avistarem um navio de guerra russo no Mar Negro, acionaram seus contatos americanos para confirmar que era de fato o Moskva, disseram fontes. Os EUA então responderam que sim e forneceram informações sobre sua localização.

Não está claro se os EUA sabiam que a Ucrânia iria atacar o navio, e não se envolveram nessa decisão, disseram as fontes. O Moskva afundou depois de ser atingido por dois mísseis ucranianos em 14 de abril, um grande golpe nas forças russas.

O episódio reflete a postura cada vez mais avançada do governo Biden quando se trata de compartilhar inteligência com a Ucrânia, parte de uma mudança política mais ampla para ajudar o país a derrotar a Rússia no campo de batalha e enfraquecer significativamente suas forças armadas.

Mas também levanta questões sobre quais são os limites dos EUA e da Rússia quando se trata de apoio militar à Ucrânia.

EUA

Os EUA têm fornecido às forças ucranianas informações sobre os movimentos de tropas russas dentro da Ucrânia há meses, incluindo comunicações interceptadas sobre o planejamento militar russo.

No entanto, também existem limites claros para as informações compartilhadas, disseram várias fontes. Por exemplo, os EUA até agora se recusaram a fornecer informações à Ucrânia sobre alvos potenciais dentro da própria Rússia.

E embora as informações sobre os movimentos de tropas russas dentro da Ucrânia possam incluir detalhes como veículos e tipos de pessoal em um local específico, os EUA não forneceram detalhes sobre o paradeiro de líderes militares russos específicos, disseram autoridades.

“Não fornecemos informações sobre a localização de líderes militares de alto escalão no campo de batalha ou participamos das decisões de seleção de alvos dos militares ucranianos”, disse o secretário de imprensa do Pentágono, John Kirby, a repórteres nesta quinta-feira (5).

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