China lamenta mortes na Ucrânia, mas ainda se recusa a reconhecer invasão russa

China lamenta mortes na Ucrânia, mas ainda se recusa a reconhecer invasão russa. Na foto, porta-voz Wang Wenbin.

A China disse que “lamenta” as baixas na Ucrânia e chamou a situação atual de “indesejável”, continuando a se recusar a reconhecer a ação militar da Rússia como “uma invasão”.

“A segurança das vidas e propriedades dos civis deve ser efetivamente garantida e, em particular, as crises humanitárias em larga escala devem ser evitadas”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Wang Wenbin, em uma coletiva nesta terça-feira (1º).

“A situação atual é indesejável para nós”, disse Wang, acrescentando que é “imperativo” que todas as partes exerçam a “restrição necessária” para evitar uma exacerbação da situação na Ucrânia.

No entanto, a China continuou a evitar perguntas sobre chamar a atividade da Rússia na Ucrânia de “invasão”, reiterando que o conflito tem uma “história e realidade complicadas” e que apoia “todos os esforços diplomáticos” para resolver o conflito.

A China “sempre defende uma visão de segurança comum, abrangente, cooperativa e sustentável”, disse Wang, repetindo que as “demandas legítimas de segurança” da Rússia devem ser “levadas a sério e tratadas adequadamente”.

Quando perguntado se a China forneceria suprimentos para a Ucrânia, Wang disse que a China está disposta a “desempenhar um papel construtivo” para aliviar a situação na Ucrânia e divulgar informações relevantes “no devido tempo”.

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