As organizações não governamentais Human Rights Watch (HRW) e Anistia Internacional acusam a Rússia de utilizar bombas de fragmentação nos ataques contra a Ucrânia. Esse tipo de munição é proibida em dezenas de países porque, no momento da explosão, libera projéteis menores que amplificam a área de destruição. O risco de mais mortes e ferimentos é multiplicado.
Alguns desses projéteis, inclusive, podem atuar como pequenas bombas que, se não forem detonadas de imediato, tornam-se, uma espécie de mina terrestre.
O uso, produção, transporte e armazenamento das bombas de fragmentação foram proibidos a partir de 2008, por meio de protolocos de uma coalizão formada por governos nacionais e entidades como a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Cruz Vermelha.
A última versão do relatório anual dessa coalizão aponta que Rússia, Ucrânia e Estados Unidos estão entre os países que não aderiram às diretrizes contra esse tipo de munição. O Brasil também não é signatário e aparece no documento como um dos 16 produtores mundiais de bombas de fragmentação.
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