
Mirando a onça (foto), que olha de volta, entra na mata e fica espreitando. Foto: Marcos Santos
A incrível natureza amazônica derruba do cavalo aqueles que se aventuram a descrevê-la. “Estamos no período de cheia na Amazônia”, por exemplo, é frase que se aplica ao Amazonas, Pará e outras áreas da região, onde em 2021 foi registrado recorde. Grande parte de Roraima, no entanto, está em plena vazante, com praias e lagos à mostra. É nesse último cenário que amantes do turismo de natureza flagraram, no último fim de semana, uma onça pintada no rio Jauaperi-RR, a cerca de 350 quilômetros de Manaus.
A onça-pintada, chamada de jaguar, no português de Portugal, cujo nome científico é panthera onça, ocupa o terceiro lugar como maior felino. Está atrás apenas do tigre e do leão e é considerada extinta nos EUA, desde o início do Século XX. É conhecida como “um felino que gosta de nadar” e, por isso, está sempre próxima à água.
O exemplar que foi visto pelos turistas pode chegar a 158kg e até 1,85 metro de comprimento, sem contar a cauda. “Essa que vocês viram está magrinha”, disse o colono José Bonifácio Sales Corrêa, 80, que mora na BR-431, um ramal da BR-174, que termina nas margens do rio Jauaperi. Ele conhece bem o animal porque, durante muitos anos, matou centenas delas para vender o coro, na década de 1970. “Um couro de onça valia como ouro”, disse.
Desova
A onça foi vista deitada numa trilha deixada, em pequena faixa de areia, por uma fêmea de tracajá em desova. O rio Jauaperi está, nesse momento, como se fosse o rio Negro no mês de setembro, nas proximidades de Manaus, com muitas praias.
O tracajá, ainda farto no rio, desova nesse período. Grande parte do Jauaperi está dentro da Terra Indígena Waimiri-Atroari. A presença da onça, demonstração da preservação ambiental na área, foi registrada fora da reserva. Elas capturam o quelônio, mas os ovos acabam ficando na cova. A fêmea não se mexe, depois que começa a desovar, o que facilita a captura.
A onça-pintada foi filmado a mais de 200 metros de distância, mas levantou, virou, olhou os turistas, entrou na mata e ficou espreitando. O felino é o topo da cadeia alimentar.
Quando um detento morre dentro de um presídio o Estado paga indenização por estar sob cuidado do Estado.
Neste caso do assalto a UBS o São José às vítimas deveriam cobrar indenização do Estado e um órgão do estáado e é pra estar sob cuidado do Estado.
Aliás todas vítimas de assaltos eroubos deveriam ser indenizado pelo Estado. Todos nós estamos sob cuidados do Estado, ou não????