EXCLUSIVO Nacional contrata Gilmar, o Popoca, como treinador para 2022

EXCLUSIVO Nacional contrata Gilmar

EXCLUSIVO Nacional contrata Gilmar (esquerda), sob gestão do presidente Deusdete (direita), para reestruturar o time. Treinador, que mora no Rio de Janeiro, já está em Manaus e foi recebido pelo presidente (foto)

O novo presidente do Nacional, Deusdete Reis, que será aclamado dia 11 de dezembro, acaba de contratar o novo treinador. Trata-se de Gilmar, o Popoca, 57, ex-jogador e treinador das categorias sub-17 e sub-20 do Flamengo.

Deusdete pretende fazer um time forte, mas com perspectivas de futuro, apostando não só na contratação, mas também na revelação de talentos. O time não tem calendário nacional, no ano que vem, devendo concentrar-se no Campeonato Estadual, para garantir 2023. “Vamos investir em um time totalmente novo”, disse um dos novos dirigentes, que prefere não falar oficialmente, “até que tudo seja colocado em prática”.

 

Novo Zico

O amazonense Augilmar Silva Oliveira, o Popoca, foi chamado de “o novo Zico”.

O “Galinho” se contundiu às vésperas de clássico contra o Botafogo, que é o maior rival do Flamengo na cidade do Rio de Janeiro. Gilmar foi chamado para substitui-lo. Na partida, o craque marcou um dos gols, de falta, bem ao estilo do titular consagrado. O Globo ostentou a manchete: “O novo Zico”.

Popoca era um menino craque de bola quando, ao participar de um treino de dois toques, com o Flamengo, em Manaus, chamou a atenção do técnico Cláudio Coutinho. Foi para o Rio de Janeiro e, durante 15 anos (1983-1998), atuou como profissional. Naquele período, ironicamente, atuava nas categorias de base do rival do Naça, o Atlético Rio Negro Clube.

O jogador foi campeão mundial na categoria Juniores, pela Seleção Brasileira, em 1983. E atingiu o auge na Olimpíada de Los Angeles, 1984, ao liderar o time olímpico nacional. Jogando ao lado de craques consagrados, como Gilmar Rinaldi, Bebeto, Dunga e Aldair, ele foi o camisa 10, artilheiro e cérebro da equipe. O Comitê Olímpico Internacional (COI) o elegeu melhor jogador da competição.

 

Reestruturação

Deusdete Reis assume o Nacional, que na prática já administra, com o projeto firme de reestruturá-lo. Chamou para presidente do Conselho Deliberativo o ex-presidente Mário Cortez. E agora contrata um dos nomes mais conhecidos do futebol amazonense como treinador.

O Nacional, que se orgulha de ter a maior torcida do Amazonas e o maior número de títulos, já participou da Série B do Campeonato Brasileiro. Mas, atualmente, não está nem na Série D.

O time terá que, praticamente, renascer de novo. O calendário de 2022 está comprometido, sem que o Nacional tenha garantido presença em nenhuma competição interestadual.

O Manaus FC, campeão estadual, e o vice São Raimundo são os representantes amazonenses na Copa do Brasil. O São Raimundo e o Amazonas, terceiro deste ano, entram na Série D. E o Manaus FC segue na Série C.

O Nacional terá que conseguir primeiro ou segundo lugar no Campeonato Estadual, ano que vem, para chegar às competições nacionais. A não ser que o Manaus FC chegue à Série B ou permaneça na Série C e esteja entre os dois primeiros colocados no estadual. Aí o novo elenco nacionalino terá, ainda, que conquistar o terceiro lugar no amazonense.

O “time da Vila Municipal” ou “Leão Azul” acabou se tornando um celeiro de novos projetos. Foi o caso do São Raimundo, na década de 1990 e início da década de 2000, quando o ex-presidente Manoel Maneca do Carmo Chaves e o ex-diretor Ivan Guimarães lideraram a equipe vitoriosa e que chegou à Série B. O Manaus FC, atualmente o clube melhor posicionado do Estado, na Série C, nasceu com o ex-presidente nacionalino e vereador Luís Mitoso.

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