Eirunepé encerra semana de julgamentos com quatro condenações no Tribunal do Júri

Eirunepé encerra semana de julgamentos com quatro condenações no Tribunal do Júri

A Vara Única de Eirunepé (distante 1.159 km de Manaus) concluiu a pauta de julgamentos do Tribunal do Júri programada para esta semana na comarca. Iniciada na segunda-feira (12), a pauta teve quatro sessões de julgamento presididas pelo juiz de direito Jean Pimentel dos Santos e que resultaram na condenação dos réus a penas que variam de 8 a 15 anos de prisão, por crimes dolosos contra a vida.

Na segunda-feira (12/07), foi julgada a Ação Penal n.º 000485-75.2016.8.04.4100, que resultou na condenação do réu Antônio Elvimar Pinheiro de Lima a 15 anos de prisão, em regime fechado, pelo crime de homicídio qualificado que teve como vítima Agleison Barbosa Mendonça.

Antônio estava respondendo a esse processo em liberdade, mas na leitura da sentença o magistrado decretou a prisão preventiva dele, visto que também reponde a outro processo por tentativa de homicídio. O réu teve em sua defesa o defensor público Rodolfo Pinheiro Bernardo Lobo.

Na terça-feira (13/07), foram realizados mais dois júris. O primeiro relativo ao processo n.º 0000227-02.2015.8.04.4100, que teve como réu Railson Menezes de Azevedo, acusado de tentativa de homicídio contra Antônio Claudenilson Ferreira da Silva, em 2015. Ele, que já estava preso cumprindo pena relativa a outro processo, foi condenado a oito anos de prisão. O defensor público Rodolfo Pinheiro Bernardo Lobo atuou na defesa do réu.

Na segunda sessão, foi julgado o processo n.º 0000349-39.2020.4100, que teve como réu Antônio Frankmar Freitas da Silva, acusado de tentativa de homicídio contra Francisco Rômulo da Costa Souza, João Silviomar Martins de Lima e Tayana de Souza. Frankmar foi condenado a nove anos de prisão em regime fechado. Ele também cumpre pena por condenação em outro processo. O réu teve em sua defesa o advogado João Rosse Pereira Lopes.

Na quarta-feira (14/07), o Conselho de Sentença julgou o processo de n.º 0000269-75.2020.8.04.4100, que teve como réu Francisco Cleusomar Viana de Oliveira, acusado de um homicídio qualificado contra Jordenilson Pereira da Silva. Francisco foi condenado a 12 anos de prisão em regime fechado. O réu teve em sua defesa o advogado Márcio Tabosa.

Nas quatro sessões de julgamento popular, o Ministério Público do Estado do Amazonas esteve representado pelo promotor de justiça Kleyson Nascimento Barroso.

Das sentenças ainda cabem recursos de apelação.

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