Ministério convoca 80 médicos e enfermeiros cadastrados para atuar em Manaus

O secretário executivo, João Gabbardo, destacou que o Ministério da Saúde vai convocar 80 médicos, além de enfermeiros, para atuação em Manaus. Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

O Ministério da Saúde (MS) reafirmou, neste sábado (11/4), que Manaus, Fortaleza, São Paulo e Rio de Janeiro são as cidades que não podem relaxar medidas de isolamento social, devido ao número de casos da Covid-19 e por conta da capacidade de atendimento dos hospitais. Na coletiva de hoje, o secretário executivo, João Gabbardo, destacou que o MS vai convocar 80 médicos, além de enfermeiros, para atuação na capital do Amazonas. O estado, segundo ele, será o primeiro a receber apoio do programa Conta Comigo.

De acordo com o Gabbardo, o ministério vai adotar medidas para Manaus já a partir de segunda-feira (13/4). “Nós vamos mandar médicos intensivistas experientes, já com muita bagagem, para ajudar no atendimento desses pacientes em Manaus”, disse, quando divulgava o Boletim Epidemiológico Diário.

O secretário executivo informou que o Amazonas será o primeiro estado do país a receber apoio do programa Conta Comigo, em que profissionais de saúde se cadastraram para atender à população. “A parir de 13 de abril, vamos convocar profissionais para atuar em Manaus”, disse. Segundo ele, Fortaleza provavelmente será a segunda cidade a ter profissionais cadastrados convocados para atuar no enfrentamento da Covid-19.

Conforme Gabbardo, por meio do programa, o Ministério da Saúde abriu a possibilidade de chamar voluntários. Ele afirmou que em Manaus há mais de 1 mil enfermeiros cadastrados no Conselho Federal de Enfermagem que estão dispostos a ser contratados pelo Ministério da Saúde.

O secretário executivo disse, ainda, que 80 médicos estão cadastrados no Conselho Federal de Medicina. “Nós vamos convocar esses 80 médicos. Vamos convocar o número necessário de enfermeiros para que a gente possa ampliar esse atendimento”, afirmou, sem especificar quantos enfermeiros serão chamados.

A intenção do Ministério da Saúde é achatar a curva de infecção em Manaus, mas, caso isso não ocorra, será necessário aumentar a capacidade de atendimento nas unidades de saúde, para garantir que os pacientes sejam socorridos. “Por isso, que fica muito difícil da gente dizer qual é o número de equipamentos necessários. Vai depender sempre do cenário que nós vamos estar enfrentando. Para Manaus é isso: nós vamos continuar tentando achatar a curva, mas vamos fazer medidas imediatas já para segunda-feira, no sentido de aumentar a nossa capacidade de atendimento”, explicou Gabbardo.

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