O reitor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Sylvio Mário Puga Ferreira, determinou a suspensão das aulas na instituição. A decisão está na Portaria Nº 626, desta sexta (13/03). O período de recesso vai de segunda (16/03) a 30/03. A justificativa é a “declaração de pandemia de Coronavírus”.
Sylvio Puga esclarece que a decisão está embasada na competência transferida no Inciso II, do Artigo 19, do Estatuto da Universidade Federal do Amazonas.
A pandemia, declarada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o primeiro caso confirmado no Amazonas e a necessidade de reduzir riscos de transmissão são as outras justificativas.
A presidente da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM), Rosemary Costa Pinto, fez questão de fazer uma ressalva, na coletiva que revelou o primeiro caso de coronavírus no Amazonas. “Não temos nenhum caso ocorrido no Amazonas. A pessoa que teve o caso confirmado estava viajando e retornou da viagem doente. Não há motivos para pânicos”, destacou.
Participaram da coletiva que comunicou o desembarque do Coronavírus no Amazonas, os secretários de Saúde do Estado, Rodrigo Tobias, e Municipal, Marcelo Magaldi.
O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB), decretou emergência no Município, após a confirmação clínica do primeiro caso.
Atividades suspensas
Estão suspensas não apenas as aulas. Todas as “atividades presenciais acadêmicas e administrativas” foram incluídas na portaria.
A Pró-Reitoria de Ensino e Graduação (Proeg) e a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propesp) terão que orientar sobre “inadiáveis necessidades acadêmicas”.
A Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progesp) vai orientar sobre as atividades administrativo-funcional dos servidores.
Serviços essenciais devem ser preservados, diz o documento, assinado eletronicamente pelo reitor da Ufam. A instituição tem 109 cursos de graduação, 40 de strictu sensu e dezenas no latu sensu, além de 645 grupos de pesquisa. O número de alunos, em 2019, era de 29.427.
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