Uninorte é vendido por R$ 194 milhões, em transação a ser analisada por Brasília

Foto: Arquivo

A Ser Educacional anunciou, nesta quarta-feira (17), a compra do Centro Universitário do Norte (Uninorte) por preço base de R$ 194,8 milhões, que será subtraído de dívida da companhia. A informação foi publicada no site G1 e confirmada pela assessoria de imprensa da Uninorte.

O acordo da Ser, assinado na terça-feira (16), foi acertado com a empresa do grupo educacional internacional Laureate Education, ao qual a Uninorte faz parte. O valor da transação será deduzido de dívida líquida da Uninorte no montante de R$ 9,8 milhões, informou o G1.

Os ativos incluídos na proposta somam todas as unidades, que englobam escolas de ciências humanas e sociais, ciências da saúde e ciências de exatas e tecnologia, além do hospital veterinário, auditórios, laboratórios, instalações da pós-graduação, entre outros.         

Os termos do acordo prevêem pagamento de R$ 185 milhões no fechamento da transação, que está sujeita à análise do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Até a deliberação final do órgão regulador, a UniNorte permanecerá integrante da rede Laureate Brasil.

Segundo a companhia, com a aquisição, a Ser “fortalece sua presença na região Norte, assumindo número significativo de alunos de graduação presencial na cidade de Manaus… e passa a ser referência de mercado nas duas maiores cidades da região Norte, uma vez que já é líder de mercado em Belém”.      

A Uninorte

Fundada em 1994, a UniNorte surgiu como Instituto Manauara de Ensino Superior (IMES) e, dez anos depois, ampliou a área de atuação com a conquista do credenciamento de Centro Universitário. Em 2008, a instituição passou a integrar a Laureate International Universities.

Atualmente, a UniNorte tem mais de 25 mil alunos e cerca de 1.000 colaboradores. São mais de 60 graduações tradicionais e tecnológicas e mais de 50 cursos de pós-graduação lato sensu.  

Segundo o CEO da Laureate Brasil, José Roberto Loureiro, a decisão faz parte de um plano de desenvolvimento estratégico global, focado na simplificação de portfólio e na otimização das operações por meio de sinergias geográficas.

“O movimento de avaliar possibilidades no mercado iniciou após verificarmos como poderíamos nos ajustar à diretriz mundial. A localização em relação às nossas demais instituições impactava no compartilhamento de soluções, no aproveitamento logístico dos serviços e nas experiências de gestão fundamentais neste novo contexto da organização”, explica. 

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