Nova gestão da Suframa recebe o apoio da Ademi-AM

O superintendente da Suframa, Alfredo Menezes, agradeceu o apoio dado pela Ademi à gestão que se inicia na autarquia. Foto: Márcio Gallo/Suframa/Divulgação

A Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), representada pelo seu titular, Alfredo Menezes, participou nesta terça-feira (26) da reunião da diretoria da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário do Amazonas (Ademi-AM), ocorrida em um hotel no bairro Adrianópolis, em Manaus. O encontro contou com a presença do presidente da entidade, Albano Máximo, do vice-presidente, Hélio Alexandre, e de representantes de seus associados, grupo que conta com empresas do setor imobiliário e consultorias jurídicas.

O superintendente Alfredo Menezes agradeceu o apoio dado pela Ademi à gestão que se inicia na Suframa e o convite para apresentar suas propostas à entidade. “Estamos buscando abordar, estrategicamente, questões que envolvem diretamente a Zona Franca de Manaus (ZFM), como a discussão acerca dos Processos Produtivos Básicos (PPBs), dos investimentos de recursos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e a infraestrutura logística da região”, disse Menezes.

Durante o encontro, o superintendente da Suframa lembrou do compromisso do presidente Jair Bolsonaro – e de sua equipe econômica – com a região e com o modelo de desenvolvimento regional, que completa 52 anos de existência no próximo dia 28. “O governo já dá andamento a iniciativas para desburocratização da parte pública relativa a pequenas e médias empresas com objetivo de fomentar o empreendedorismo, ação que contemplará, também, a região”, afirmou.

Membros da diretoria da Ademi-AM e associados parabenizaram Menezes pela forma como vem conduzindo suas ações neste início de gestão na Suframa e colocaram a entidade à disposição para colaborar no que for possível para fortalecer a atuação da Autarquia.

 

Recursos hídricos

Técnicos da Suframa e a diretoria do Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Tarumã-Açu (CBHTA) discutiram o fortalecimento da gestão de recursos hídricos da região, em reunião realizada nesta terça-feira (26), na sede da autarquia.

Os Comitês de Bacias Hidrográficas são órgãos colegiados com atribuições de caráter normativo, consultivo e deliberativo de gerenciamento de recursos hídricos, destinados a atuar como “parlamentos das águas”, ou seja, fóruns participativos de decisão no âmbito de cada bacia hidrográfica. A Suframa é um dos membros do CBHTA.

A bacia hidrográfica do Tarumã-Açu possui uma área de 133.756,40 hectares. O principal curso d’água formador dessa bacia é o rio Tarumã, o primeiro afluente da margem esquerda do rio Negro. O rio tem início próximo do KM 45 da rodovia BR-174 e vai (desemboca) até a Marina do Davi, no bairro da Ponta Negra.  Parte da área da bacia está localizada no Distrito Agropecuário da Suframa (DAS).

Durante a reunião, a presidente da entidade, a bióloga Solange Damasceno, destacou alguns dos principais objetivos da atual diretoria para o fortalecimento institucional, bem como os desafios mais urgentes na preservação do ecossistema. “Queremos criar um Plano Diretor da Bacia com diretrizes para a gestão dos recursos hídricos; uma Agência das Águas para ser um braço executor das ações; aumentar a participação efetiva das comunidades locais; e avançar na paridade entre os três setores partícipes do CBHTA”, detalhou a presidente.

Técnicos da Suframa e a diretoria do Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Tarumã-Açu (CBHTA) discutiram o fortalecimento da gestão de recursos hídricos da região. Foto: Divulgação

Os comitês são compostos por representantes do poder público, da sociedade civil e dos usuários. Atualmente, no CBHTA há 21 membros representantes do poder público (60%), nove da sociedade civil (26%) e cinco dos usuários (14%).

Entre os principais problemas enfrentados na bacia do Tarumã-Açu estão o descarte de lixo, uso desordenado, degradação provocada por urbanização, ocupação irregular, supressão vegetal e poluição em função da falta de tratamento de esgoto.

“Uma das ideias é instituir uma cobrança pelo uso do recurso hídrico, pois há um custo ambiental e social envolvido. Atualmente, o Amazonas concede a Outorga (licença, permissão) pelo uso da água, mas não cobra nada. Em outras bacias hidrográficas, como a do Rio São Francisco a cobrança gera cerca de R$ 31 milhões por ano e que são utilizados em atividades protetoras”, explicou Damasceno.

Durante a reunião, o coordenador de Análise e Acompanhamento de Projetos Agropecuários da Suframa, João Lucas Vieira, informou que a Autarquia possui um estudo sobre o zoneamento econômico que inclui a área do Tarumã, com dados que podem municiar o Plano de Negócios que está sendo elaborado pela entidade.
No Brasil, atualmente, há 233 comitês de bacias hidrográficas. Em MG, há, por exemplo, 34 comitês. Dono da maior bacia hidrográfica, o AM possui apenas dois comitês.

Também participaram do encontro: o vice-presidente do CBHTA, Valdemir Ferreira de Sousa, o vice-secretário executivo do CBHTA, Flávio Walchholz, além de técnicos da coordenação geral de Estudos Econômicos e Empresariais da Suframa.

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