A partir desta segunda-feira (25), começa em Carauari, no Oeste do Amazonas, a 800 km de Manaus, o curso do Projeto Escolas Ribeirinhas, programa que emergiu do Projeto Amazônia Conectada, dirigido pelo Ministério da Defesa. A iniciativa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), por meio da Universidade Aberta do Brasil, oferta formação pedagógica a 110 professores que já lecionam na área rural no município, abrangendo 60 comunidades no médio rio Juruá.
A formação será conduzida por técnicos da Capes, que investe cerca de R$ 340 mil no projeto, e docentes do Instituto Federal da Amazônia, Ministério do Meio Ambiente e das Secretarias de Educação do Amazonas e de Carauari. Além dos seminários, serão realizados diagnósticos dos professores das escolas ribeirinhas, identificando as atividades desenvolvidas em sala de aula que levam em conta o tema da água.
O coordenador de Programas, Cursos e Formação em Educação a Distância da Capes, Carlos Estevam Marcolini Rezende, fala da expectativa. “Esperamos que esse projeto piloto contribua para melhorar a qualidade da educação básica Carauari, além de demonstrar que esse tipo de formação de professores produz um impacto educacional e social que pode ser multiplicado pela Capes em outras comunidades remotas do Brasil.”
A primeira etapa do Escolas Ribeirinhas vai até 27 de fevereiro. Em julho, acontecerá a segunda fase da formação, tratando a água no âmbito da bacia hidrográfica amazônica e no planeta. Em novembro, a capacitação se encerra com o Festival das Águas, que exibirá uma mostra dos trabalhos realizados pelas escolas ao longo do ano letivo, incluindo as atividades desenvolvidas nos interstícios entre os seminários.
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