Pistoleiro de facção é preso acusado de morte no Compaj. Ele é suspeito de matar namorada de traficante

“Lágrima”, à direita, é um dos suspeitos de envolvimento em morte de detento, o último a ter contato com Andressa Castilho, desaparecida ao visitar companheiro no Compaj. Ele é soldado da FDN e tem acusação na morte da recepcionista do Barolo, morta a tiros. Foto: Arquivo

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O pistoleiro da facção criminosa Família do Norte (FDN), Frednilson Souza Ribeiro, 29, o “Lágrima”, é um dos envolvidos no assassinato de um detento do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj).

O detento teria sido o último a ser visto com Andressa Castilho de Souza, 23, desaparecida desde novembro do ano passado, após fazer visita na cadeia.

Cinco homens foram presos nesta segunda-feira (10), suspeitos do crime. Andressa desapareceu após ir até o Compaj visitar seu companheiro, no ano passado. O mesmo grupo preso nesta segunda-feira está envolvido no homicídio de um detento do regime semiaberto. Os casos teriam relação, segundo a polícia.

Cumprindo pena

Dois deles são internos do sistema prisional e cumprem pena por homicídio e tráfico de drogas. Outros três envolvidos foram presos em zonas distintas de Manaus.

O desaparecimento de Andressa Castilho ocorreu em novembro de 2017. Ela sumiu depois de ter saído de casa para levar alimentos e outros objetos para o companheiro dela no Compaj. Desde então, os familiares não tiveram mais notícias sobre ela.

“Lágrima” foi acusado do assassinato da estudante Bruna Freitas Rodrigues, 23, encontrada morta no Parque Dez, em maio deste ano. Ela era namorada do traficante Carlos Alberto Soares dos Reis, o Carlinhos, que é ligado à FDN. Uma das teorias para a morte da recepcionista seria de crime passional, com Carlinhos sendo mandante do crime.

Outros presos

O detento Saymon Barros de França, que tem três passagens pela polícia pelo crime de tráfico de drogas, e se encontra preso na mesma unidade, também foi detido pelo crime de Andressa.

Além da dupla, foram presos Marcos Firmino de Lima, Robert Klinger de Oliveira Pimentel e Alberkylison Freitas de Cordeiro, em bairros distintos da capital amazonense.

De acordo com o secretário executivo de Operações, delegado Guilherme Torres, os suspeitos envolvidos no desaparecimento de Andressa Castilho e no assassinato de um detento do regime semiaberto vinham sendo investigados desde novembro de 2017.

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