Dois meses depois de ser assassinado na frente do escritório, morte de Armando Freitas continua sem pistas

Mais de dois meses depois do assassinato do ex-deputado estadual e advogado Armando de Oliveira Freitas, 79, alvo de um atentado a tiros no dia 4 de maio, a polícia segue sem novidades sobre o caso.

Sem notícias

O filho da vítima, o também advogado Glen Wilde do Lago Freitas, que é membro da Comissão Nacional de Direitos Humanos da Ordem de Advogados do Brasil, seccional Amazonas (OAB-AM), e do Conselho Estadual de Direitos Humanos, falou que não há nenhum notícia referente a suspeitos ou realização de diligências no inquérito conduzido pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).

Em entrevista ao Portal Marcos Santos, Glen disse que não há nada de novo e que havia a promessa de uma força-tarefa para ajudar a elucidar o crime, mas que não saiu do anúncio. “O presidente da OAB (Marco Aurélio Choy) pediu que o procurador-geral da Justiça indicasse um promotor do Ministério Público para acompanhar as investigações”, disse Glen.

Os conselheiros da OAB fizeram uma cota e estão oferecendo R$ 5 mil para pistas e informações que levem aos culpados.

O caso

Armando foi levou três tiros em frente ao seu escritório de advocacia no dia 4 de maio, na rua Presidente Dutra, bairro São Raimundo, zona Oeste da capital. Ele foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no Hospital e Pronto Socorro 28 de Agosto.

O delegado titular da Delegacia de em Homicídios, Jeff David Mac Donald, divulgou um retrato-falado e vídeos contendo imagens de um dos possíveis autores do crime, além do carro usado na fuga.

Quem tiver qualquer pista ou informação sobre as imagens ou localização dos suspeitos pode ligar para o disque denúncia da delegacia, no (92) 99184-4434, ou pelo 181, da Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM). O sigilo da fonte é assegurado.

Na frente do escritório

O advogado estava entrando no escritório quando foi abordado por homens, que dispararam sete vezes contra ele. Ele foi ferido no peito e nas costas.

A DEHS trabalha com a suspeita de morte por execução ou tentativa de assalto. Armando de Freitas foi deputado estadual nos anos 80 e há quatro anos concorreu novamente ao cargo, pelo PTN.

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