Ibama multa em R$ 895 mil pessoas que vendiam animais, incluindo jacaré, em redes sociais

Ibama aplicou multas em razão de quelônios, jacarés, onça, gaviões, tatu e cotia localizados à venda em redes sociais. Foto: Divulgação

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) aplicou, nesta terça-feira (5), cerca de R$ 895 mil em multas a pessoas do Amazonas que comercializavam animais silvestres nas redes sociais.

A ação faz parte da Operação Teia, em que as autuações correspondem a 114 quelônios, 5 jacarés, 1 onça, 3 gaviões, 1 tatu e 1 cotia abatidos e com imagens veiculadas em sites como o Facebook, além de 54 ovos de quelônios.

Cidade Nova

Em nota sobre a operação, o Ibama divulgou que um dos autuados foi abordado em uma casa no bairro Cidade Nova, zona Norte de Manaus, e multado em R$ 115 mil por fazer uso de um jacaré, um gavião e 20 quelônios da Amazônia.

“Embora redes sociais, como o Facebook, possuam políticas de proibição a esta prática (comércio de animais silvestres), o que se percebe é a falta de controle por parte das companhias”, afirmou o Ibama em nota divulgada à imprensa.

Nacional

A Operação Teia foi uma ação conjunta que envolveu agentes de 15 Estados, cumprindo um total de 86 ações de fiscalização e 34 mandados de busca e apreensão. Os mandados foram cumpridos com o apoio da Polícia Federal.

Segundo o Ibama, o trabalho de inteligência, que resultou na identificação dos cativeiros e dos infratores, contabilizou 1.277 animais expostos à venda, 85 em cativeiros ilegais, quatro mortos e 30 cujas vendas foram comprovadas. Expor animais silvestres à venda foi o principal ilícito constatado.

A operação foi batizada em referência ao ambiente onde as transações ilegais de compra e venda eram realizadas, a internet, que funciona em teia ou rede.

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