Bebê é resgatada com vida sete horas após ser enterrada pela bisavó. Caso emociona o País

Bebê é resgatada com vida sete horas após ser enterrada

Bebê é resgatada com vida sete horas após ser enterrada e parece esboçar um sorriso, na foto publicada pelo hospital da Água Boa (MT)

Uma criança foi desenterrada com vida por Policiais Militares (PMs) e civis, sete horas após ter sido sepultada pela bisavó. O fato aconteceu na cidade de Canarana (MT), a 800km de Cuiabá (MT), nesta terça (05/06). Ela foi levada para o Hospital Regional de Água Boa (MT). Com duas fraturas na cabeça e insuficiência respiratória, a sobrevivente passa bem.

A menina nasceu na etnia Tamayura, no Parque Indígena do Xingu. A bisavó, Kutz Amin, 57, disse que ela nascera morta e apontou a cova para os PMs, chamados por uma enfermeira. O enterro aconteceu às 14h e os policiais souberam às 20h20. Eles cavaram para resgatar o corpo e, de repente, a recém-nascida começou a chorar.

“Nem a perícia, que fica em Água Boa, acreditava. Primeiro era para localizar o corpo, depois acioná-los. Não dá para descrever a sensação ao começar a cavar e ouvir o choro da criança. Deu um desespero para cavar ainda mais depressa, com as mãos, com cuidado. A bebezinha é tão pequenina. Coube nas duas mãos. Tantas horas depois de enterrada, é um milagre”. O relato é do major João Paulo Bezerra do Nascimento, comandante da 5º Companhia.

“Hoje (06.06) já tivemos notícias de que ela passa bem, só está com insuficiência respiratória”, disse. A mãe, M.P.T., 15 anos, foi ouvida e liberada. A avó da criança está presa.

A mãe passou por avaliação médica antes de ir à delegacia. O pai do bebê, K.K , (idade não revelada), também é suspeito. Além de não assumir a paternidade, ele já estaria morando em outra aldeia com outra índia.

A bisavó chegou a dizer que a bebê teria nascido morta, de um parto prematuro. Mas a avaliação médica mostrou que a criança não é prematura e sim de gestação normal.

 

Sem comunicação

Mortes de recém-nascidos nas aldeias, por costume tamayura, não são comunicadas às autoridades. Uma enfermeira da Casa de Saúde do Índio (Casai), ao assumir o expediente, comunicou polícia e chefe do Casai.

Em decorrência do tempo, o local foi isolado pela equipe policial e acionada a Polícia Judiciária Civil para o trabalho da perícia técnica. Tudo estava pronto para constatar o óbito. Pelo fato de o pai não assumir a criança e a mãe ter apenas 15 anos, eles são suspeitos de tentar matar a recém-nascida.

VEJA O VÍDEO DO MOMENTO DO RESGATE

https://youtu.be/63gsARDugQw

 

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