Chuva causa deslizamentos na zona Norte. Quarta tem previsão de mais tempestade

Três ocorrências da chuva foram na zona Norte e não houve vítimas, apenas danos materiais. Foto: Altemar Alcântara/ Secom

A Central de Emergência 199 da Defesa Civil de Manaus recebeu três chamados em virtude da chuva que atingiu a capital amazonense nesta terça-feira (5). De acordo com o Departamento de Operações e dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) choveu 32,2 milímetros durante a madrugada.

Para esta quarta-feira (6), a previsão é de tempestades no decorrer do dia, com 80% de chance de chuva de dia e à noite.

As três ocorrências de hoje foram localizadas na zona Norte da cidade. Além de um deslizamento de barranco na comunidade Vale do Sinai, houve mais dois desabamentos de residências na Colônia Terra Nova, no bairro Novo Israel. Não houve vítimas em nenhumas das ocorrências.

Atendimento

Nos locais de atendimento, a Defesa Civil identificou, nos dois casos de desabamento, que as residências estavam localizadas em áreas de risco. Uma foi construída mudando o curso de um igarapé e a outra foi construída em cima de um olho d’água, na beira de um barranco.

“A primeira, na rua Professora Cândida, foi um deslizamento planar, que veio com muito lixo e soterrou totalmente a casa. Eles foram orientados sobre os riscos, pois alguns não querem sair do local. Na rua Amazonas foi deslizamento de terras caídas, devido a casa ter sido edificada na margem do igarapé, então, com o grande fluxo de águas pluviais, o barranco não desistiu e, por isso, ocorreu esse desabamento parcial”, explicou o técnico da Defesa Civil, Elias Araújo.

A Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Direitos Humanos (Semmasdh) foi acionada, nos casos, para conversar com familiares e providenciar o cadastro no Auxílio-Aluguel. Na casa soterrada pelo barranco, estudos devem ser feitos no local para saber se há risco de novos desmoronamentos.

Monitoramento

O monitoramento nas áreas de riscos da cidade, no período chuvoso, é realizado diariamente pela Defesa Civil e conta com o reforço dos Núcleos de Proteção e Defesa Civis nas comunidades (Nupdecs), formados por voluntários que ajudam o órgão a monitorar esses locais. Outro reforço é o monitoramento por pluviômetros instalados na capital.

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