Em Manaus, petroleiros vão aderir a greve nacional para redução de preço do gás de cozinha, afirma Fegás-AM

Foto: Arquivo

No momento em que o governo federal negocia o fim da paralisação dos caminhoneiros, que entrou hoje (27) no sétimo dia, os petroleiros organizam uma greve nacional “de advertência“. A paralisação de 72 horas será a partir da próxima quarta-feira (30). A mobilização é liderada pela Federação Única dos Petroleiros (FUP) e sindicatos filiados.

Em Manaus, petroleiros vão aderir a greve nacional, segundo a Federação das Empresas Revendedoras de Gás Liquefeito do Amazonas (Fegás-AM), em declaração ao Portal do Marcos Santos neste domingo.”Estamos nos reunido para acertamos as pautas. Mas vamos sim aderir à paralisação nacional”, afirma Fernando Feitosa, presidente da Fegás.

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Ele afirmou ainda que a greve não será apenas para pedir a redução do gás e do diesel, mas todos os combustíveis. “Nesta pauta não estará só diesel e sim combustível em geral”.

Os petroleiros preparam para hoje atrasos e cortes de rendição nas quatro refinarias e fábricas de fertilizantes: Rlam (BA), Abreu e Lima (PE), Repar (PR), Refap (RS), Araucária Nitrogenados (PR) e Fafen Bahia. Para amanhã (28), a FUP e seus sindicatos promovem o Dia Nacional de Luta, com atos públicos e mobilizações.

 

Paralisação

Em nota, a FUP informou que a paralisação dos petroleiros pretende pressionar o governo federal a reduzir os preços do gás de cozinha e dos combustíveis, também é uma manifestação contra a eventual proposta de privatização da Petrobras e a gestão do presidente da empresa, Pedro Parente.

“A greve de advertência é mais uma etapa das mobilizações que os petroleiros vêm fazendo na construção de uma greve por tempo indeterminado, que foi aprovada nacionalmente pela categoria”, diz o comunicado da FUP.

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